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quarta-feira, 19 de março de 2014

Argentina morre após injetar vaselina nos seios

Argentina morreu após injetar vaselina nos seios. Foto:Divulgação
Foto: Divulgação
Argentina morreu após injetar vaselina nos seios
A vaselina chegou à corrente sanguínea pelos vasos e afetou os pulmões de Sonia
 
A argentina Sonia Pérez Llanzon, de 39 anos, morreu vítima de uma embolia pulmonar provocada por uma injeção de vaselina nos seios com fins estéticos, informou uma fonte médica à imprensa local nesta terça-feira.
 
De acordo com o médico Julio Plá Cárdenas, chefe da Clínica Cirúrgica do Hospital Lucio Molas de Santa Rosa, 640 km ao sudoeste de Buenos Aires, Sonia Pérez Llanzon deu entrada (no hospital) com lesões nas mamas.  A argentina ficou internada por um mês.
 
Segundo o médico, a paciente não quis informar como injetou o produto, ou se recebeu ajuda de outra pessoa.
 
― Primeiro, negou tudo, mas depois confessou que aplicou vaselina. A vaselina é um líquido oleoso, feito com petróleo, muito denso.
 
A vaselina chegou à corrente sanguínea pelos vasos e depois afetou os pulmões de Sonia, causando-lhe dificuldades respiratórias. A paciente passou a respirar com a ajuda de aparelhos.
 
―Em toda minha vida de médico, nunca vi um caso assim. O organismo tem anticorpos para remover bactérias e vírus, mas com esse tipo de elemento não tem mecanismo
 
Sonia, que morava em Santa Rosa, era uma amante do esportes, dedicada ao atletismo e ao boxe e estava constantemente preocupada com sua imagem, contaram seus familiares.
 
Na Argentina, país onde o culto ao corpo é uma obsessão de homens e mulheres, as operações de aumento de busto e de glúteo, entre outras, cresceram 500% nos últimos quatro anos, de acordo com informação divulgada no IV Congresso Argentino de Especialidades em Medicina Estética, realizado em fevereiro deste ano.
 
A preocupação com o abuso dessas práticas levou uma deputada a apresentar em fevereiro um projeto de lei que proíbe as cirurgias estéticas em menores de 18 anos.
 
A Argentina está entre os 25 países onde mais se fazem cirurgias plásticas com fins estéticos, segundo estudo da Sociedade internacional de Cirurgia Plástica Estética.
 
AFP / R7

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