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domingo, 21 de julho de 2013

Surto de meningite entre gays preocupa departamento de saúde de NY

Os bares gays de NY viraram alvo das campanhas de
vacinação contra meningite
Alguns bares e clubes da cidade aderiram ativamente à campanha de prevenção da doença, oferecendo a vacina aos seus frequentadores
 
Quem estiver de viagem marcada para Nova York deve tomar a precaução de se vacinar contra meningite bacteriana aguda. Os casos da doença entre gays, alguns deles fatais, seguem sendo registrados desde agosto de 2010.
 
Conforme confirmaram médicos do Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova York e da Faculdade de Medicina Weill Cornell, há um surto mortal de meningite bacteriana afetando homens que têm relações sexuais com outros homens. Em alguns bares e clubes noturnos de Nova York, a vacina está sendo oferecida para os frequentadores.
           
Os casos da doença registrados em NY desde 2010 já somam 22, entre os quais sete fatais. A porcentagem de morte entre os gays é maior do que a registrada nos casos que atingem a população em geral. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, a meningite mata de 10 a 14% dos afetados. Entre os 12 homens que tiveram meningite e também eram HIV positivos, cinco morreram.
 
Los Angeles, na costa oeste americana, também registrou quatro casos de meningite na comunidade gay desde dezembro passado.
 
As consequências da doença podem ser severas. A bactéria invade o revestimento do cérebro e da medula espinhal, e pode causar incapacidade motora, surdez e danos cerebrais, ou levar à morte. Se entrar na corrente sanguínea, a bactéria pode causar septicemia.
 
Felizmente, existe vacina para a doença. "Seria interessante que as pessoas que estiverem indo para Nova York com planos de participar de eventos da comunidade gay conversassem com seus médicos sobre a indicação de uma vacina contra meningite", disse o Dr. Jay Varma, do departamento de saúde de NY, para a NBCNews.
 
Desde outubro do ano passado, a cidade de Nova York faz campanha de vacinação para atingir a mídia gay, os bares e a comunidade gay em geral. É evidente que os casos fatais envolvendo HIV positivos, que têm o sistema imune comprometido, são mais simples de explicar. Mas e quanto aos casos de mortalidade atingindo os gays que não têm HIV? Ainda não há uma boa resposta para essa pergunta.

Fonte iG

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