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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Com nova embalagem, Althaia tenta elevar vendas de genérico do Viagra

O genérico da famosa pílula azul poderá ser adquirido em embalagem similar à dos preservativos

A fabricante Althaia prevê dobrar sua participação no mercado nacional do genérico do Viagra, o citrato de sildenafila, a partir do lançamento de uma nova apresentação. Agora, o genérico da famosa pílula azul poderá ser adquirido nas redes de farmácia em embalagem similar à dos preservativos, o que promete reduzir o eventual desconforto ou constrangimento do cliente no momento da compra.
 
"Quem compra não quer mostrar que está comprando", diz o gerente de Marketing da Althaia, Ricardo Ferrari. A afirmação leva em conta uma pesquisa produzida pelo laboratório junto a 387 atendentes das principais redes farmacêuticas do País, que indica, entre outros aspectos comportamentais, que 87% dos homens que procuram pelo medicamento buscam serem discretos ao fazer o pedido. Além disso, 32% dos clientes esperam o balcão esvaziar, 46% procuram atendentes do sexo masculino e 22% se dirigem ao lixo mais próximo para descartar cartucho e bula.
 
Para lançar a nova apresentação, o laboratório farmacêutico investiu cerca de R$ 100 mil em uma embaladora "flow pack", que permite a produção de embalagens individuais idênticas às usadas para os preservativos. Cada embalagem possui bula e código de barras individuais, além do blister com o comprimido. "Na versão tradicional, temos embalagens com um, dois e quatro comprimidos. Com o passar o do tempo, é provável que essa nova apresentação naturalmente substitua a embalagem original de comprimido único", conta o gerente.
 
De acordo com Ferrari, a nova versão do citrato de sildenafila permite ainda a prática de preços mais altos - máximo de R$ 6,92 por comprimido na farmácia, ante R$ 4 ou R$ 5 na embalagem tradicional -, o que garante margem 30% superior a do produto na apresentação clássica. A margem mais alta, segundo o executivo, torna-se ainda mais relevante se considerado o peso que tem o cartucho no custo final da apresentação com um único comprimido.
 
"Queremos duplicar nossa participação de mercado", diz o executivo da Althaia. Atualmente, a farmacêutica vende 100 mil caixas por mês do medicamento no Brasil, em um mercado bastante pulverizado e que movimenta 50 milhões de caixas por ano.

Valor Econômico

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