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terça-feira, 28 de maio de 2013

Segundo OMS, 36 milhões morrem de doenças crônicas a cada ano

Países concordaram com o rascunho de plano para prevenir e controlar doenças crônicas
        Foto: UN Photo/Tobin Jones
Países concordaram com o rascunho de plano para
 prevenir e controlar doenças crônicas
Participantes da 66ª Assembleia Mundial da Saúde aprovam rascunho de plano para prevenir e controlar estas doenças
 
Os países que participam da 66ª Assembleia Mundial da Saúde, encerrada nesta terça-feira (28), em Genebra, aprovaram o rascunho do Plano de Ação para a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis 2013-2020.
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 36 milhões de pessoas morrem todos os anos, no mundo inteiro, de doenças como câncer, diabetes, asma e hipertensão.
 
A coordenadora do programa global da OMS para prevenção e controle de doenças crônicas, Shanti Mendis, afirmou que o plano de ação acordado entre os países tem dois componentes.
 
O primeiro, é uma série de ações para os países-membros, para os parceiros nacionais e internacionais das Nações Unidas e para a própria ONU. O segundo componente do plano é uma estrutura de monitoramento global.
 
Mendis explicou que estes dois processos juntos permitirão que todos os participantes implementem as ações de forma coletiva enquanto monitoram seu progresso. "O plano de ação é um forte instrumento para reduzir em até 25% o número de mortes causadas por doenças crônicas até 2025."

Agenda Pós 2015
A luta contra as doenças não transmissíveis terá um papel importante na . De acordo com o rascunho, o novo plano vai se concentrar no controle dos determinantes sociais em saúde. Com a movimentação aérea as emergências epidêmicas se disseminam com mais facilidade, o que torna difícil o monitoramento e controle pelos países. Um exemplo disso são os recentes mutantes de Coronavírus.
 
Embora o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) seja uma ferramenta valiosa desde 2005, a sua implementação e a sincronização operacional ainda não foram realizadas com sucesso em muitos países, que estão atrasados em fornecer os dados básicos que a OMS necessita para coordenar a implementação do RSI. Entre esses países, muitos são europeus. Para acelerar esta implementação, a 66º Assembleia Mundial da Saúde promulgou quinze recomendações. Além desses obstáculos acima, a luta contra as doenças infecciosas (epidêmicas e não epidêmicas) se torna ainda mais difícil em virtude das resistências aos antibióticos, em parte, devido ao abuso.

Reforma da OMS
A reforma da OMS continua avançando, mas segue sendo polêmica no que se diz respeito aos critérios de avaliação do impacto do trabalho da Organização nos países. A proposta de orçamento para biênio 2014-2015 gira em torno de US$ 3,977 bilhões.
 
Um relatório do Secretariado coloca uma preocupação sobre a prevalência das desabilidades, estimada em 1 bilhão de pessoas (15% da população mundial). Supõe-se que também a luta contra as desabilidades será um pilar da Agenda Pós 2015 na saúde.

O que é a Assembleia Mundial de Saúde
A Assembleia Mundial de Saúde (AMS) é o órgão decisório supremo da Organização Mundial de Saúde. Reúne-se em Genebra, em maio de cada ano com a participação de delegações dos Estados-Membros. A função principal da Assembleia de Saúde é o de determinar as políticas da Organização, designar seu Diretor-geral, monitorar as políticas financeiras, e rever e aprovar o orçamento do programa proposto. Em 2013, a AMS ocorrerá entre os dias 20 e 28 de maio.

Dentre os temas da agenda provisória a serem apreciados pela Assembleia, destacam-se a Reforma da OMS; Doenças Não Transmissíveis; a saúde na agenda de desenvolvimento pós-2015; Determinantes Sociais da Saúde; Falsificação de Medicamentos; o relatório do Grupo Consultivo de Especialistas em Pesquisa e Desenvolvimento (CEWG); Cobertura Universal em Saúde; entre outros.
 
Fonte isaude.net

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