São Paulo – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou neste domingo (7) uma
portaria que disponibiliza recursos para que até 30 mil Unidades Básicas de
Saúde (UBSs) passem a oferecer tratamento contra o vício em tabaco. Atualmente,
3 mil unidades oferecem o serviço, que inclui apoio psicológico, medicamentos,
atendimentos educativos e terapêuticos.
O investimento do ministério para a ampliação do tratamento será R$ 12
milhões, em 2013, e poderá alcançar até R$ 60 milhões, dependendo da quantidade
de cidades que optem para que as UBSs ofereçam o tratamento contra o vício.
Todas as unidades que participam do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade (Pmaq) poderão passar a oferecer o serviço.
Segundo o ministério, até o momento, cerca de 5 mil municípios manifestaram
interesse em ter o tratamento. Os gestores municipais devem inscrever a cidade
interessada em receber o programa, durante o mês de abril.
Em 2012, 175 mil pessoas foram atendidas em unidades básicas que oferecem o
tratamento, em 1.159 municípios. Desde o início do programa, em 2005, 304 mil
pessoas deixaram de fumar. A meta do ministério é reduzir a quantidade de
fumantes, que hoje é de 15% da população, para 9% até 2022.
O ministro destacou que a atividade física tem papel fundamental em quem quer
deixar de fumar. “A atividade física é decisiva para quem quer parar de fumar.
Primeiro porque a pessoa faz uma atividade e isso faz com que ela se afaste do
vício. Além disso, a atividade física exige maior capacidade respiratória e esse
é um estímulo para que a pessoa pare de fumar. Combinar atividade física para
parar de fumar é fundamental a uma saúde boa”, disse o ministro no Parque
Ibirapuera, onde assinou a portaria no fim da manhã.
Antes, Padilha participou da 12ª Caminhada Agita Mundo, que partiu da Avenida
Paulista e foi até o Parque Ibirapuera. O evento foi promovido para
conscientizar a população sobre os riscos do sedentarismo e estimular a prática
de atividades físicas. O movimento acontece simultaneamente em diversos países
das Américas, Europa e África, e em pelos menos 36 cidades paulistas.
Fonte Agência Brasil
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