Ideia é abrir cursos em locais que tenham o mínimo de infraestrutura
Apesar da necessidade de formar novos médicos no Brasil, a intenção do plano nacional de educação médica, em fase de planejamento pelos ministérios da Saúde e da Educação, é de tornar o processo de abertura de vagas ainda mais rígido.
De acordo com o médico Adib Jatene, membro da comissão que trabalha na elaboração do plano, a ideia é só autorizar a abertura de cursos em locais que tenham o mínimo de infraestrutura, como um número de leitos quatro vezes maior que o de vagas oferecidas, um programa de residência médica organizado e um serviço de emergência em funcionamento.
- O que tem acontecido com boa parte das escolas é que elas não têm hospital nem tradição de ensino. Isso deixa o ensino ruim.
A Faculdade Santa Marcelina, por exemplo, cumpre todos os requisitos: o hospital tem 600 leitos, possui um programa de residência médica e um grande serviço de emergência.
A instituição, que é mantenedora do Hospital Santa Marcelina, na zona leste de São Paulo, protocolou em dezembro do ano passado um pedido de autorização de abertura de um curso de Medicina. O número de vagas ainda não foi definido. Segundo o MEC (Ministério da Educação), o pedido aguarda a publicação da portaria interministerial para ser finalizado.
A assessoria de imprensa do hospital informou que o curso seria ministrado na unidade de Itaquera. Disse também que uma equipe do MEC já avaliou a estrutura e o corpo docente, mas informou que não poderia dar mais detalhes para não prejudicar o andamento do pedido.
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