Reprodução/ABCNews Efeitos colaterais aparecem duas horas depois da ingestão do alimento |
O pequeno Tyler Lovato, de seis anos de idade, de Nova York, nos Estados Unidos, é alérgico a diversos alimentos, como frango, peru, arroz, batata-doce e banana. Quando sofre crises de vômito — algumas vezes com sangue — e letargia (perda temporária e completa da sensibilidade) precisa ser levado às pressas ao hospital. As informações são do site ABC News desta terça-feira (4).
Segundo sua mãe Jennifer, de 37 anos, o menino teve alergia até do leite materno.
— Ele chegou a vomitar entre 15 a 20 vezes por dia. Às vezes, eu não sabia o que fazer.
Tyler sofre de síndrome enterocolite induzida por proteína alimentar, uma reação alérgica que ocorre no sistema gastrointestinal, caracterizada por vômitos e diarreia. Em alguns casos, a criança tem reação tão forte que fica em estado de choque. Essa situação exige atendimento de emergência e tratamento imediato.
Jennifer conta que nesta semana seu filho passou mal após comer pene com molho. Segundo ela, aparentemente, a comida não apresenta nenhum tipo de problema, no entanto, o restaurante usou caldo de galinha ao invés de carne.
— Ele teve reação três ou quatro horas depois de comer. Meu marido precisou parar o carro imediatamente para ele vomitar.
Diferentemente de outras alergias, a reação que a doença provoca é demorada, ou seja, os efeitos colaterais surgem duas horas após a ingestão do alimento.
A síndrome dificilmente é diagnosticada, uma vez que os testes de sangue para medir a alergia de alimentos específicos dão sempre negativos.
Novo código
Especialistas não têm ideia de quantas crianças sofrem dessa síndrome. Porém, pela primeira vez, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, na Geórgia, nos Estados Unidos, aprovou um novo código de classificação internacional de doenças para ajudar os médicos a diagnosticar a alergia.
De acordo com o fundador Fallon Schultz, da Associação Internacional de Enterocolite Induzida por Proteína Alimentar, este novo código “é monumental”.
— Estamos fazendo uma doença invisível se tornar visível. Isso irá abrir portas para novas pesquisas.
O novo código entrará em vigor em outubro de 2015.
Fonte R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário