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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cirurgia bariátrica pode ser eficiente para diabéticos moderadamente obesos, aponta pesquisa

Cirurgia bariátrica pode ser eficiente para diabéticos moderadamente obesos, aponta pesquisa Gina Sanders/Deposit Photos
Foto: Gina Sanders / Deposit Photos
Diabéticos com obesidade moderada perderam mais peso e
tiveram um controle melhor da glicose em dois anos com este
tipo de cirurgia do que com tratamentos não cirúrgicos
Especialistas alertam, entretanto, que é preciso cautela antes de generalizar o procedimento
 
A cirurgia bariátrica pode ajudar pessoas diabéticas moderadamente obesas, mas é necessário mais provas antes de se promover sua generalização, alerta um estudo publicado na terça-feira nos EUA.
 
— A cirurgia bariátrica para diabéticos que não são muito obesos tem mostrado resultados promissores no controle da glicose — disse Melinda Maggard-Gibbons, autora principal do estudo e cirurgiã da Universidade da California em Los Ángeles (UCLA).
 
O estudo, publicado na revista da Associação Médica de Estados Unidos (JAMA), se baseia em uma revisão da evidência que apoia o uso da cirurgia bariátrica para tratar diabéticos com um Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35 — considerado o mais baixo do espectro de obesidade. Os pesquisadores descobriram que os diabéticos com obesidade moderada perderam mais peso e tiveram um controle melhor da glicose em dois anos com este tipo de cirurgia do que com tratamentos não cirúrgicos, como dietas e medicamentos.
 
Os pacientes com um bypass gástrico (técnica de derivação gástrica), um dos procedimentos de cirurgia barátrica mais utilizados, conseguiram melhores resultados — mais perda de peso a curto prazo e melhor controle dos níveis de açúcar no sangue — do que os que se submeteram a uma banda gástrica, cirurgia bariátrica de tipo restritivo. Apesar dos bons resultados, é preciso ter cautela.
 
— Sem dúvida, precisamos de mais informações sobre os benefícios e riscos a longo prazo antes de recomendar a cirurgia bariátrica, ao invés de um tratamento não-cirúrgico de perda de peso para estas pessoas — disse Melinda.
 
O cuidado se justifica, uma vez que os pesquisadores informaram que os resultados surgem de um número relativamente pequeno de pesquisas e que mais estudos são necessários, especialmente sobre como os pacientes reagem depois de dois ou mais anos, assim como são as eventuais complicações e efeitos secundários.
 
A Administração de Medicamentos e Alimentos dos EUA (FDA) aprovou a banda gástrica para pessoas com um IMC entre 30 e 35 e que tenham doenças relacionadas à obesidade. Mais de um terço dos adultos norte-americanos (35,7%) são obesos, com um IMC mínimo de 30, segundo as estatísticas oficiais.
 
Fonte Zero Hora

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