Prática terapêutica une técnicas da medicina tradicional com terapias alternativas
Medicina integrativa é a prática terapêutica que une a medicina tradicional com a medicina de outras culturas e outros países, além de outros tipos de ciências e técnicas saudáveis em diferentes áreas e campos profissionais para atuarem e interagirem em sinergia. O conceito aborda de forma integral o processo não só de cura, mas também de prevenção, envolvendo mente, corpo e espírito.
Segundo Claudio Duarte, doutor em ioga, a medicina integrativa vê o paciente como um todo, inter-relacionando sintomas, qualidade de vida e alimentação. O objetivo não é apenas curar, e sim tornar o paciente ativo em sua recuperação e transformar seus hábitos para melhor. A prática se baseia em três aspectos profundos e estruturais que ajuda a resgatar a saúde: alimentação saudável; vida somatológica saudável, através da manutenção do equilíbrio emocional, o nervoso e o psicológico; e vida respiratória saudável pelas narinas.
— As pessoas precisam ter consciência de que são o que comem, o que pensam e o que respiram. E isso os afeta diretamente — explica Duarte.
Surgida em meados dos anos 90, a medicina integrativa conta com o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o Programa Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi criado apenas em 2006, para atender uma demanda já existente. Em 2009, o governo investiu R$ 2,9 milhões no custeio de consultas integrativas — R$ 326,3 mil em homeopatia e R$ 221,8 procedimentos de acupuntura. Números do Ministério da Saúde, referentes a 2008, mostram que 285 cidades ofereciam algum tipo de assistência em homeopatia. Outros 350 ofereciam fitoterapia, 203 possuíam acupuntura e 184 já dispunham de ações relativas à medicina chinesa.
Atualmente, centros de estudos, institutos e universidades européias, americanas, canadenses, indianas, chinesas e africanas possuem cursos e centros de pesquisas sobre medicina integrativa. Muitas pesquisas são publicadas sobre o assunto em revistas acadêmicas. Centros de pesquisas, institutos, universidades, faculdades, escolas e hospitais têm departamentos de medicinas complementares que acolhem pacientes.
No último fim de semana, São Paulo sediou o 2º Seminário Internacional de Medicina Integrativa, reunindo especialistas do Brasil e dos Estados Unidos. O foco dos debates envolveu a questão da saúde nas metrópoles.
Fonte Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário