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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pais e mães são 52% menos prováveis de contrair resfriados comuns

Proteção aumentou com o número de filhos, especialmente entre pais e mães que não vivem com as crianças

Pais e mães são menos prováveis de contrair resfriado em comparação com pessoas sem filhos. É o que revela estudo publicado na revista Psychosomatic Medicine.

A pesquisa sugere que o efeito protetor da paternidade aumentou com o número de filhos, até mesmo entre pais e mães que não vivem com as crianças.

Para o trabalho, a equipe da Carnegie Mellon University analisou dados de 795 adultos a partir de três estudos anteriores de estresse e os fatores sociais que afetam a suscetibilidade ao resfriado comum.

Nestes estudos, os voluntários saudáveis receberam gotas nasais contendo rinovírus ou vírus da gripe.

Após exposição ao vírus, cerca de um terço de voluntários clínicos desenvolveu sintomas típicos de um resfriado comum. A análise incidiu sobre se ter filhos afeta o risco de desenvolver um resfriado, com ajuste para outros fatores.

Os resultados mostraram uma taxa menor de resfriados entre os pais, em comparação com voluntários que não eram pais. Na análise ajustada, o risco de desenvolver a condição foi 52% menor para pessoas com filhos.

Segundo os pesquisadores, isso pode ser esperado com base na imunidade, ou seja, as crianças ficam gripadas e assim os pais podem desenvolver anticorpos protetores contra os vírus que causam resfriados específicos. No entanto, o risco menor de resfriados em pais não pode ser explicado pela imunidade pré-existente, com base nos níveis de anticorpos para os vírus testados. Os pais tinham menos probabilidade de desenvolver resfriados tendo ou não níveis elevados de anticorpos protetores.

O efeito protetor da paternidade aumentou com o número de filhos. Os pais tinham risco menor mesmo quando não viviam com nenhum dos filhos. Na verdade, os pais sem filhos em casa tinha uma proteção ainda maior, com redução de 73% no risco de resfriados.

O risco de resfriados foi menor para os pais na maioria das faixas etárias. A única exceção foram os pais na idade mais jovem do grupo entre 18 e 23 anos, para os quais o risco de resfriados não foi diferente do que para aqueles que não tinham filhos.

Fatores psicológicos ou comportamentais
"Nós descobrimos que a paternidade previu uma probabilidade menor de resfriados entre os indivíduos saudáveis expostos a um vírus. O efeito é independente da imunidade parental, sugerindo que os fatores psicológicos ou comportamentais podem estar envolvidos", observa a pesquisadora Rodlescia S. Sneed.

No entanto, o estudo não permite conclusões sobre quais podem ser esses fatores de proteção. Uma possibilidade é que ser pai ou mãe melhora a regulação dos fatores imunes (citoquinas) acionados em resposta à infecção.

A equipe ressalta que mais pesquisas serão necessárias para esclarecer o quão ser pai ou mãe pode afetar a resposta do corpo ao vírus do resfriado.

Fonte isaude.net

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