Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Portugal: Bloco de consultas para não urgentes

As urgências do hospital dr. Nélio Mendonça vão sofrer obras que visam reduzir o tempo de espera dos doentes. Para além do aumento em espaço físico há a criação de uma nova unidade num edifício anexo para atendimentos dos casos não urgentes.

O Serviço de Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça vai ser alvo de melhoramentos em termos de espaço físico, sendo que as obras devem arrancar ainda este ano e ficar concluídas no prazo de dois anos. Esta medida, anunciada recentemente numa cerimónia pública pelo secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos,foi explicada ao JORNAL da MADEIRA pelo responsável pelo Serviço de Urgências, Pedro Ramos, como mais uma das «muitas melhorias que o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) tem implementado desde há três anos». Com as melhorias em causa, a juntar à nova unidade de atendimentos não urgentes, a funcionar no espaço que será inaugurado proximamente pelo presidente do Governo Regional, aquele serviço tornar-se-á mais eficiente. É que, até agora, todas as pessoas que acorriam ao serviço de urgência do Hospital dr. Nélio Mendonça, e depois de sujeitas à triagem de manchester, aguardavam, ali, pela sua vez, mesmo sendo casos menos urgentes (como aqueles que recebiam a cor azul ou verde). Quando começar a funcionar a nova unidade no anexo ao hospital, onde se encontra a farmácia hospitalar, os doentes menos urgentes vão continuar a ser atendidos e o tempo de espera, quer para estes, quer para os casos mesmo urgentes, serão diminuído. A área total desta nova unidade de consulta é de 143 metros quadrados. Ali existem dois gabinetes de consulta e um de enfermagem, para além de uma sala de espera.

Sobre tudo isto, Pedro Ramos não tem dúvidas de que vão verificar-se melhorias significativas.

«Quando fizemos a nossa avaliação verificámos, de facto, que as melhorias podiam ser feitas ao nível do espaço físico e a nível da formação e diferenciação dos profissionais», explica Pedro Ramos em declarações ao nosso jornal. «Tudo isto vem de encontro às nossas aspirações», complementa ainda aquele responsável. Se no que toca à formação e diferenciação dos profissionais, esse objectivo «está perfeitamente conseguido», como diz Pedro Ramos, agora falta avançar para a melhoria do espaço físico.

«Na nossa opinião, desde há 3 anos que temos feito um esforço enorme para formar e diferenciar os nossos colegas na área da emergência, na área médica, na área de trauma e catástrofe», exemplifica.

Em relação ao espaço físico, como já foi noticiado por parte do conselho de administração do SESARAM, «há uma nova planta que vai melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde no hospital dr. Nélio Mendonça. Vai haver um aumento de áreas de observação na área médica; na área cirúrgica, na área ortopédica, na área da doença mental».
TAC de 64 cortes
O director do Serviço de Urgências do Hospital dr. Nélio Mendonça diz ainda que vai haver um aumento da capacidade de resposta na sala de emergência, onde «em vez de dois doentes em simultâneo, passaremos a poder observar quatro doentes em simultâneo». Aquele espaço vai dispor de um novo equipamento denominado de TAC de 64 cortes que não existe no privado.

Para além disso, acrescenta o médico, «há todas as outras melhorias em termos de circuito interno, em termos de tratamentos de vítimas, de vítimas de catástrofes». A este propósito, sublinha que «temos aprendido muito nos últimos anos, nomeadamente com o exercício real do 20 de Fevereiro». Um acontecimento que serviu para muitos testes a todos os níveis.

Sobre estas obras, Pedro Ramos não sabe se aumentará número de profissionais mas os requisitos que exigimos sejam cumpridos é que de facto os profissionais que fazem urgência estão habilitados para tal. São formados e certificados e só assim se pode compreender num hospital que está certificado desde 2008.

Fonte Jornal da Madeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário