É fã de chocolate? Não abdica de um quadradinho - ou uma barra inteira - todos os dias? Então saiba que os remorsos que sente, fruto dos excessos, podem em breve ser infundados. É um estudo científico que deixa a esperança para os amantes do também conhecido ouro negro, ao revelar que comer este doce pode ajudar a cuidar a saúde do coração.
É oficial: o consumo elevado de chocolate está associado a uma redução de um terço no risco de vir a sofrer de doenças do coração. É pelo menos esta a garantia dada por um estudo publicado no site bmj.com e apresentado no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia. O trabalho vem confirmar a suspeita lançada por outros estudos. Mas fica a ressalva: a investigação deve continuar para comprovar que é realmente o chocolate o responsável pela redução verificada.
Afinal, o que é que o chocolate tem, para além do conforto proporcionado pelos quadradinhos negros, que é capaz de afastar muitos amargos de boca? A culpa parece ser das suas capacidades antioxidantes e anti-inflamatórias, que incluem a redução da pressão arterial.
A informação não é nova, dirão muitos, sobretudo os amantes do já chamado ouro negro. Foi o que pensaram os investigadores da Universidade de Cambridge, que decidiram que o tema merecia um olhar mais atento, debruçando-se sobre milhares de páginas de trabalhos que já tinham sido desenvolvidos.
Ao todo, analisaram sete estudos, que envolveram mais de cem mil pessoas com e sem problemas cardíacos. Para cada estudo, compararam o grupo que mais consumia chocolate com os que não o faziam. E cinco estudos reportaram uma ligação positiva entre o chocolate e o risco de problemas cardiovasculares.
No entanto, não corra já para as prateleiras dos doces. Como em tudo, também aqui há que moderar. É que, ainda segundo a mesma fonte, já que o chocolate tende a ser muito calórico (cerca de 500 calorias por cem gramas), comer muito pode ter consequências na balança - e na linha - e, ao mesmo tempo, contribuir para um aumento do risco de diabetes.
Mas tendo em conta os benefícios encontrados, os especialistas consideram que se devem aumentar as iniciativas que visam uma redução do conteúdo de açúcar e gordura presentes nos chocolates. Quem sabe um dia o melhor remédio não poderá ser mesmo... comer um chocolate.
Fonte Destak
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