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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Homens são mais vulneráveis à ação da osteoporose, diz pesquisa

Procurar um médico e pedir para que ele avalie a saúde óssea
pode também ser iniciativa do próprio paciente
Um em cada cinco homens sofre com a doença e número tende a aumentar em todo o mundo por falta de rastreamento
 
Em um mundo em que uma a cada três mulheres tem osteoporose, é o homem que é considerado o “sexo frágil” quando o assunto é descalcificação óssea, afirma uma pesquisa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF). O motivo é simples: por ser considerada maiormente uma doença feminina, por muitas vezes o homem é esquecido no rastreamento da doença.
 
O problema é que um terço das fraturas de quadril acontece com homens e eles têm duas vezes mais propensão a morrer em decorrência disso, diz a pesquisa. Além disso, o estudo mostrou que os homens têm 50% menos chances de serem tratados.
 
Dados mostram que um em cada cinco homens acima dos 50 anos sofre com a descalcificação óssea e acaba deixado de lado por profissionais de saúde, dedicados prioritariamente ao cuidado das mulheres, que ainda são quem mais desenvolve a doença.
 
A publicação intitulada de “Osteoporose em homens: porque mudanças precisam acontecer” mostra que a habilidade dos homens de viver até uma idade avançada livre de dores pode estar seriamente comprometida. Sabe-se hoje que a fratura de quadris é uma das maiores causas de morte na terceira idade.
 
Estima-se, porém, que o número de homens afetados pela osteoporose seja de 900 milhões em 2050, já que a quantidade aumenta significativamente a cada ano.
 
O professor autor do estudo, Peter Ebeling, disse que na Europa as projeções sugerem que o número de fraturas aumentará 34%, o que resultaria em quase 1,6 milhões de novos casos por ano até 2025.
 
Já nos Estados Unidos, esse número aumentará 51,8% até 2030. Já no caso das mulheres, a expectativa é que o número reduza em 3,5%, por causa da prevenção.
 
Osteoporose é uma doença silenciosa
É sabido que a prevenção da osteoporose deve iniciar-se ainda na infância, uma vez que 90% da massa óssea se acumula até os 20 anos e mais 10% até os 30. Quem não tem um aporte bom de cálcio e sol na infância – para sintetizar a vitamina D – é mais propenso a desenvolver a doença.
 
Mas nem tudo está perdido, afinal, é possível se prevenir com mais cálcio na vida adulta, evitando a descalcificação que deixa os ossos porosos e frágeis, prontos a se quebrarem em um tombo simples. Tomar sol durante 15 minutos por dia também é imprescindível para absorver vitamina D, essencial para a absorção do cálcio. Vale lembrar que 90% da vitamina D vem do sol e apenas 10% da alimentação.
 
Os esportes de impacto também têm papel fundamental no aumento da densidade óssea. Musculação e corrida estimulam as células que mantêm os ossos fortes. Para quem não consegue, a caminhada diária também traz resultados.
 
iG

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