É comum encontrar consumidores com dúvidas quando o farmacêutico sugere algum medicamento genérico no lugar do medicamento de referência. Genéricos e similares ainda geram insegurança, na maioria dos casos, por desconhecimento de suas características.
Cabe lembrar que apenas o farmacêutico (e não os balconistas) podem sugerir a troca por genérico ou similar intercambiável (nunca por similar comum! pois estes não são intercambiáveis* com os de referência). Obviamente, tal troca só pode ser realizada se não houver manifestação contrária escrita pelo médico na receita.
Cabe lembrar que apenas o farmacêutico (e não os balconistas) podem sugerir a troca por genérico ou similar intercambiável (nunca por similar comum! pois estes não são intercambiáveis* com os de referência). Obviamente, tal troca só pode ser realizada se não houver manifestação contrária escrita pelo médico na receita.
Para entender melhor a frase acima, precisamos saber qual a diferença entre medicamentos genéricos, similares e referência.
O que são medicamentos de referência?
– Medicamentos de referência são os chamados inovadores, frutos de descobertas científicas e que detêm a patente por cerca de 20 anos. Tais laboratórios investem anos em substâncias e testes para descobrir novos medicamentos que atuem de maneira segura e eficiente sobre um determinado sintoma ou doença. Após comprovação científica e aprovação regulatória, cria-se o direito à patente, no qual o laboratório responsável pode atribuir uma marca e explorar o novo medicamento comercialmente com exclusividade.
– Medicamentos de referência são os chamados inovadores, frutos de descobertas científicas e que detêm a patente por cerca de 20 anos. Tais laboratórios investem anos em substâncias e testes para descobrir novos medicamentos que atuem de maneira segura e eficiente sobre um determinado sintoma ou doença. Após comprovação científica e aprovação regulatória, cria-se o direito à patente, no qual o laboratório responsável pode atribuir uma marca e explorar o novo medicamento comercialmente com exclusividade.
O que são medicamentos genéricos?
– Após a patente do medicamento de referência expirar, outros laboratórios podem produzi-lo e comercializá-lo. O medicamento genérico, que possui o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. O genérico é, portanto, exatamente o mesmo medicamento se comparado ao de referência, pois sua composição química é idêntica à do medicamento de referência. Os genéricos são facilmente identificados como tal por terem uma faixa azul na embalagem e um grande “G” de genérico no meio desta faixa.
– Após a patente do medicamento de referência expirar, outros laboratórios podem produzi-lo e comercializá-lo. O medicamento genérico, que possui o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. O genérico é, portanto, exatamente o mesmo medicamento se comparado ao de referência, pois sua composição química é idêntica à do medicamento de referência. Os genéricos são facilmente identificados como tal por terem uma faixa azul na embalagem e um grande “G” de genérico no meio desta faixa.
O que são medicamentos similares?
– Os medicamentos similares podem variar em relação à forma do produto, prazo de validade, embalagem e rotulagem. Além disso, ao contrário dos medicamentos genéricos, os similares possuem nome de marca comercial.
– Os medicamentos similares podem variar em relação à forma do produto, prazo de validade, embalagem e rotulagem. Além disso, ao contrário dos medicamentos genéricos, os similares possuem nome de marca comercial.
O que significa medicamento intercambiável?
Os genéricos (medicamentos intercambiáveis) possuem o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência.
Os medicamentos ‘similares intercambiáveis’ são equivalentes aos de referência?
– Desde a resolução da Anvisa publicada em outubro de 2014 (RDC Nº58/2014), os medicamentos similares intercambiáveis também podem substituir os medicamentos de referência, desde que haja comprovação de equivalência farmacêutica aprovada pelo órgão regulador. Os medicamentos que já estão aprovados como bioequivalentes devem trazer na bula a informação de que são intercambiáveis.
– Desde a resolução da Anvisa publicada em outubro de 2014 (RDC Nº58/2014), os medicamentos similares intercambiáveis também podem substituir os medicamentos de referência, desde que haja comprovação de equivalência farmacêutica aprovada pelo órgão regulador. Os medicamentos que já estão aprovados como bioequivalentes devem trazer na bula a informação de que são intercambiáveis.
Obs.: Por decisão da Anvisa, o paciente com a receita médica em mãos tem o direito e livre escolha de optar tanto pelo medicamento de referência, quanto por seu medicamento genérico ou similar intercambiável.
Qual a diferença entre os medicamentos genéricos e similares intercambiáveis?
– Os medicamentos similares intercambiáveis têm as mesmas características dos de referência e dos genéricos e desde 2014 são considerados bioequivalentes. Ou seja, possuem concentração, posologia e indicação terapêutica idênticas. Os medicamentos similares intercambiáveis passam por testes clínicos iguais aos genéricos, o que assegura sua segurança. Além disso, diferentemente dos genéricos, os similares – intercambiáveis ou não – são vendidos sob marcas comerciais.
– Os medicamentos similares intercambiáveis têm as mesmas características dos de referência e dos genéricos e desde 2014 são considerados bioequivalentes. Ou seja, possuem concentração, posologia e indicação terapêutica idênticas. Os medicamentos similares intercambiáveis passam por testes clínicos iguais aos genéricos, o que assegura sua segurança. Além disso, diferentemente dos genéricos, os similares – intercambiáveis ou não – são vendidos sob marcas comerciais.
R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário