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sábado, 30 de maio de 2015

Vulvoscopia: exame avalia presença de candidíase, HPV e outras doenças

Entenda quando teste é indicado e como ele é realizado
 
O que é?
Vulvoscopia é o exame da vulva, que consiste em avaliar as estruturas, pele e mucosas do órgão genital externo feminino. A vulva fica entre o púbis (região de pelos), a região perianal (próxima ao ânus), as pregas da raiz das coxas e a entrada da uretra e vagina.
 
Essa é uma área de transição da pele externa para a mucosa que reveste a vagina. As principais estruturas são: grandes e pequenos lábios, clitóris, glândulas de Bartholin e parauretrais. Esta região erógena é muito sensível, vascularizada e responsável por uma grande parte da sensibilidade na relação sexual. E, por apresentar todo esse contexto, pode ser também um grande depositário de problemas desta natureza.
 
Indicações
O exame é indicado para complementar a colposcopia (que avalia a vagina e colo do útero), a anuscopia (região anal), mas principalmente, para analisar com mais propriedade a região em casos de queixas das pacientes.
 
O melhor momento para a avaliação é quando o sintoma está presente. Assim como acontece na pele e demais mucosas do corpo, podemos ter inúmeros tipos de alterações e queixas nesta região. Entre elas estão: pruridos, feridas, dor, lesões bolhosas, verrugas, colorações anormais e etc.
 
Contraindicações
Não há contraindicações expressas para o exame de vulvoscopia, que inclusive pode ser feito durante a gravidez.
 
Preparo para o exame
Não há necessidade de qualquer tipo de preparo.
 
Como é feito
O exame da vulva é feito com o colposcópio, instrumento que permite visualizar com aumento da superfície da pele e mucosas. A vulvoscopia não é dolorida e pode ser feita em qualquer época da vida, inclusive na gestação. Pode-se usar alguns reagentes e corantes para contrastar e definir áreas de lesões para possíveis coletas de materiais e biópsias, de forma a fazer o diagnóstico mais preciso.
 
Resultados
Os sintomas avaliados durante a vulvoscopia podem corresponder a diversas enfermidades, como por exemplo:
  • Doenças autoimunes (Líquen, Doença de Behet, psoríase)
  • Infecções bacterianas (candidíase, cancro, furunculose)
  • Infecções virais (herpes, molusco contagioso, HPV)
  • Infestações (carrapato, oxiúros, larvas)
  • Doenças pré-malignas, malignas (câncer)
  • Doenças sexualmente transmissíveis (DST).
O histórico e exame clínico global da paciente, juntos com a vulvoscopia, permite uma avaliação mais assertiva para a prevenção e tratamento das doenças dessa região.
 
Referências
Fabio Laginha, ginecologista e mastologista, coordenador da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho, de São Paulo.
 
Minha Vida

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