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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Homem com hemorragia interna é mandado de volta para casa com diagnóstico de "ar preso"

Reprodução/dailymail.co.uk
Eu pensava 'é isso, vou morrer", relembra paciente
Médicos sugeriram que paciente "dormisse por oito horas", e ignoraram o sangramento
 
Por muito pouco este homem não morreu, depois que quase um litro e meio de sangue se acumularam em seu estômago e ele foi mandado para casa pelos médicos para “cochilar um pouco”.
 
Marc Cunliffe, de 36 anos, passou por uma cirurgia de vesícula no último dia 4, e recebeu alta apenas 10 horas depois, levando apenas uma prescrição de analgésicos na mão.
 
Logo na manhã seguinte, Cunliffe precisou voltar correndo ao pronto-socorro. As dores que sentia no estômago eram insuportáveis, e ele buscou ajuda o mais rápido que pôde.
 
A equipe de emergência do Royal Blackburn Hospital assegurou, no entanto, que se tratava apenas de “ar preso”, e que, se ele dormisse por oito horas seguidas, ele ficaria bem.
 
De acordo com informações do jornal Daily Mail, o paciente obedeceu a recomendação médica, cochilou por duas horas, e foi quando precisou ser levado às pressas mais uma vez ao hospital — desta vez, com um diagnóstico mais preciso, de hemorragia interna.
 
O sangramento de mais de um litro e meio se acumulou em seu estômago, e Cunliffe disse que já registrou uma queixa na ouvidoria de East Lancashire.
 
Ele acredita que poderia ter morrido se tivesse seguido à risca o que os médicos mandaram — oito horas de sono seguidas.
 
— Eu jamais deveria ter sido mandado para casa. Tinha que ter sido internado, foi ridículo ir embora com dor. Eu sabia que algo estava errado, mas, como foi a primeira cirurgia que fiz na vida, não conseguia identificar.
 
Em casa, Cunliffe teve palpitações e sentiu muito frio nas extremidades. Na hora de voltar ao hospital, precisou da ajuda de paramédicos, que o tiraram da cama e o colocaram às pressas em uma ambulância.
 
— Eu pensava “é isso, vou morrer”. Perguntei à enfermeira e ela tentou me acalmar, mas, pela correria que foi, com os médicos falando entre si que meu estado era crítico, eu soube que as coisas não estavam muito boas. Fui operado meia hora depois de dar entrada, e sei que aquele cirurgião salvou minha vida.
 
Christine Pearson, enfermeira-chefe do hospital, disse que não comenta casos individualmente, e que sua equipe tem como meta proporcionar tratamentos seguros, personalizados e efetivos.
 
— Procuramos tratar nossos pacientes e suas famílias com compaixão e respeito. Convidamos o senhor Cunliffe a nos contatar o mais rápido possível, para que possamos resolver este problema.

R7

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