Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2017 – O nome pode até assustar, mas o exame de Histerossalpingografia (HSG) é um importante aliado na hora de investigar qualquer suspeita de infertilidade entre as mulheres, ficando em segundo lugar entre os exames do gênero – atrás somente do espermograma. No Brasil, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram a estimativa de que 300 mil casais – em torno de 15% – não consigam ter uma gestação e filhos de forma natural, precisando recorrer a tratamentos de reprodução assistida. Porém, há estudos que mostram a eficácia do exame de HSG no estímulo da gestação, com até 20% dos casais que se submeteram a ele tendo sucesso na fertilização natural.
Segundo o radiologista Antonio Coutinho Jr., integrante do corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, o exame é focado na anatomia feminina e consiste em uma radiografia do útero e das trompas que mapeia o caminho da fecundação. Desta forma, o especialista pode identificar, através do contraste, qualquer problema que exista no corpo da paciente e que esteja impedindo a fertilização do óvulo, como trompas alteradas, obstruções tubárias, fibrose nas regiões peritubáricas e outras anormalidades. Pacientes que já tiveram infecções ou cirurgias pélvicas, tumores benignos no útero ou perdas gestacionais também podem faze-lo sem qualquer complicação. Praticamente indolor, sem necessidade de internação e rápido, ele demora cerca de 30 minutos para ser feito.
“Já tivemos relatos de casos de gestações após a realização do exame. Em alguns estudos, cerca de 11 a 20% de casais previamente inférteis cuja mulher fez HSG engravidaram dentro de quatro meses após o exame, e essa taxa sobe para 20 a 30% quando eles também fazem algum tipo de tratamento após a procura do especialista”, conta o dr. Antonio. Isso tende a acontecer provavelmente pelo estímulo provocado pelo exame no aparelho reprodutor feminino com a lavagem mecânica das trompas, o estímulo dos cílios da mucosa tubária e a liberação de aderências peritubárias frouxas, porém ainda sem confirmação.
A HSG deve ser realizado uma semana após o início da menstruação, mas antes do período em que a paciente esteja ovulando, para o especialista ter a certeza de que ela não estará grávida durante o exame. Caso a mulher tenha qualquer infecção ou inflamação ginecológica ainda não completamente curada, é indicado que ela procure um especialista na área para finalizar o tratamento antes de submeter-se à HSG.
“Como não é um exame muito comum, sempre me preocupo em tirar todas as dúvidas que a paciente possa ter antes de iniciá-lo. Para isso, uso um modelo de plástico que recria o útero para que elas possam ver tudo o que será feito durante a HSG. Isso costuma dar mais confiança para a paciente e reduzir a ansiedade”, explica o radiologista.
Para aumentar um pouco mais o conforto das mulheres, o exame no Centro Médico do BarraShopping é feito com o contraste aquecido no aparelho, o que diminui a intensidade das cólicas – comuns de acontecerem durante o procedimento. Outro fator que melhora o desconforto é a injeção do contraste através de um cateter flexível e fino. O exame está disponível para agendamento com antecedência no Alta Excelência Diagnóstica da Barra da Tijuca. Para garantir maior conforto e bem-estar, as pacientes são atendidas no Espaço Mulher, um ambiente exclusivo localizado dentro do laboratório.
Foto: Reprodução
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