ASPECTOS ADMINISTRATIVOS Para haver racionalidade e eficácia na distribuição, é fundamental que o setor de compras esteja diretamente envolvido no processo. Além disso, são aspectos importantes: o controle de estoque, a padronização, o envolvimento de recursos humanos treinados e capacitados para o exercício das funções e o controle da qualidade de todos os processos abordados. É de extrema importância que se consiga atender a todas as áreas do hospital (MIRIAN e ELIAS, 2002). ASPECTOS ECONÔMICOS O farmacêutico deve sempre estar atento às condições econômicas vigentes no país, pois as instituições hospitalares sofrem interferência tanto da política econômica racional como da sua própria economia. O farmacêutico, portanto, deve se preocupar com custos e receita (MIRIAN e ELIAS, 2002). Para alguns administradores hospitalares, contratar profissionais menos especializados e menos experientes ainda é considerado uma vantagem no aspecto econômico. Por isso, muitas vezes a administração opta pela contratação de dois profissionais menos qualificados. Embora tal ideologia ainda seja comum, muitas empresas têm percebido que a melhor opção é exatamente a contrária, pois, com o tempo, a mão-de-obra mais barata pode acarretar gastos muito maiores ou até mesmos erros danosos para o hospital e/ou para a vida dos pacientes (MIRIAN e ELIAS, 2002). De acordo com a organização Pan-Americana de saúde os objetivos de um sistema de distribuição de medicamentos são: a)Reduzir erros de medicação: Os principais erros citados são de incorreta transcrição da prescrição, erros de via de administração, erros de formas farmacêuticas, falhas no planejamento terapêutico. b)Distribuir os medicamentos de forma ordenada e racional: Significa facilitar a administração dos fármacos por uma distribuição ordenada, segundo horários e pacientes, em condições adequadas para a pronta administração dos medicamentos pela enfermagem. c)Prestar informações sobre os medicamentos: A respeito de sua estabilidade, características organolépticas, indicação terapêutica, contra-indicação.O farmacêutico deve ter acesso as informações sobre o paciente (idade, peso, diagnóstico, medicamentos prescritos), o que permite melhor avaliação da prescrição médica e monitorização da farmacoterapia.A informação detalhada pode alertar para eventuais reações adversas, interações medicamentosas, melhores horários de absorção de determinados medicamentos e, até mesmo, para o não cumprimento do plano terapêutico (CASSIANI e SILVA, 2004). d)Reduzir os custos dos medicamentos: Para isso, preconiza-se que a distribuição deva ser diferenciada por paciente e para um período de 24 horas. Dessa forma, ocorrerá naturalmente a diminuição dos gastos com doses excedentes e a melhora do controle de estoque e faturamento. e)Aumentar a segurança para os pacientes: A segurança só será obtida pelo somatório dos itens anteriores: adequação da terapêutica, redução de erros e racionalização da distribuição.
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16635/artigo_sobre_distribuicao_de_medicamentos_em_dose_unitaria
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