Ferramenta, de acesso gratuito, economiza tempo durante a consulta e previne erros de prescrição 26 de janeiro de 2011 0h 00 Marici Capitelli - O Estado de S.Paulo Um site de acesso gratuito para médicos traz uma relação com 155 mil interações possíveis entre remédios e as consequências adversas que elas podem causar. Isso permite aos profissionais evitar que suas prescrições - somadas a outras que o doente já toma - causem complicações. O software identifica também a combinação de drogas em que uma anula a outra. O endereço é www.saudedireta.com.br . "É um sistema que evita erros", define o dermatologista Paulo Freire, coordenador do núcleo de Tecnologia da Informação do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O software foi desenvolvido no Centro de Incubação de Empresas Tecnológicas da Universidade de São Paulo, em parceria com a empresa americana Lexi-Comp. Segundo Freire, o site vai economizar tempo. "Com o sistema, o médico tem o resultado pronto e mais tempo para conversar com o paciente." Ele explica que a interação medicamentosa é comum, principalmente em idosos e crianças. Estudos apontam que o risco de interação entre drogas atinge 13% dos pacientes que fazem uso de dois medicamentos. Quando esse número sobe para seis medicamentos, o risco aumenta para 85% e 100% para oito drogas. As interações podem ser leves e moderadas - como intoxicação -, mas também podem matar. No Brasil, existem 11 mil remédios com 18 mil princípios ativos. Com o sistema, o profissional insere os nomes do medicamentos e recebe as possíveis interações e consequências. O programa alerta se é necessário modificar a terapia prescrita. A ferramenta oferece um prontuário eletrônico que o médico pode acessar de qualquer lugar. As receitas são impressas, o que evita erros de prescrição e de interpretação dos farmacêuticos. Cerca de 3 mil médicos no Brasil usam o site, assim como dentistas. O objetivo é, a partir dessas informações, montar um banco de dados que poderá ser usados também pelos serviços públicos. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110126/not_imp671177,0.php
Nenhum comentário:
Postar um comentário