Um hospital britânico abriu um inquérito para investigar as circunstâncias da morte de uma criança prematura deixada sem atendimento por conta de uma diretriz de saúde do país. O bebê prematuro, nascido com 22 semanas, foi deixado sem atendimento porque o serviço público de saúde britânico orienta os médicos a não tentar ressuscitar crianças nascidas com menos de 23 semanas. "Quero que o hospital mude esta política e que isso não aconteça com outras mães", disse à BBC, emocionada, a mãe, Tracy Godwin, 31. criança, Tom, sobreviveu por apenas 46 minutos antes de morrer nos braços de Tracy. "Os médicos deveriam ter me dado mais informações sobre o que estava acontecendo", disse ela. O caso ocorreu no hospital universitário de Southend, no condado de Essex. A mãe contou que, depois do nascimento da criança, foi levada para uma sala onde foi deixada a sós com a criança. "Eles nos puseram em uma salinha especial, e eu pensei que é porque meu bebê era tão pequenino", contou. ERRO Tracy disse que sentia muitas dores e estava sob anestesia, e não se deu conta dos acontecimentos. "Pensei que iam nos dar um cuidado especial, não simplesmente me dar o meu bebê e me deixar só", afirmou Tracy. "Meu parceiro estava implorando que eles ajudassem nosso bebê, e eles simplesmente foram embora da sala e nos deixaram a sós." A mãe pediu que os hospitais revejam o seu procedimento e tratem crianças prematuras com menos de 23 semanas na incubadora, se nascerem vivos. "Eles deviam ter me preparado para o que ia acontecer." Uma porta-voz da instituição disse que a equipe "errou" no procedimento e que uma investigação foi aberta para apurar as circunstâncias do caso. "Peço desculpas à mãe e à família, porque erramos. Seguimos as orientação nacional de não ressuscitar bebês nascidos com menos de 23 semanas", disse a diretora do hospital, Jacqueline Trotterdale. "Precisamos conversar melhor com as mães. Isso não acontece de forma sistemática e é uma grande lacuna que estamos estudando." http://www1.folha.uol.com.br/bbc/890542-hospital-abre-inquerito-apos-bebe-morrer-sem-atendimento.shtml
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