Solange Spigliatti - Central de Notícias SÃO PAULO - Os médicos da rede pública de Betim, em Minas, iniciaram uma paralisação de 24 horas nesta sexta-feira, 25, como forma de mostrar a insatisfação da categoria com o posicionamento da Prefeitura em relação às reivindicações dos médicos. Alguns hospitais estão em escala mínima e atendendo apenas urgências e emergências. O atendimento está mais prejudicado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), de acordo com o sindicato, que confirma que a adesão dos médicos não chegou aos 90% esperados, já que a maioria não é concursada e teme a perda do emprego. A paralisação começou às 7 horas e deve seguir até as 7 horas de amanhã. Os médicos de Betim reivindicam melhoria das condições de trabalho com garantia de equipes completas de serviços, com realização de concurso público para preenchimento das vagas; garantia da disponibilidade constante de medicamentos, materiais e equipamentos médicos em todas as unidades de saúde. Além disso, eles pedem promoção de ações em conjunto com os órgãos competentes de forma a garantir condições mínimas de segurança para servidores e usuários em todas as unidades de atendimento. No aspecto salarial, os médicos reivindicam a recomposição dos vencimentos básicos; cálculo dos adicionais sobre o salário base; e extensão dos benefícios conquistados aos médicos contratados. De acordo com o sindicato, as quatro UAIs (Unidades de Atendimento Imediato) - Alterosas, Guanabara, Sete de Setembro e Teresópolis - funcionam de forma precária, superlotadas, com vários buracos nas escalas por falta de médicos, com estrutura física inadequada, falta de equipamentos e medicamentos. http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,medicos-fazem-paralisacao-de-24-horas-em-betim-mg,697226,0.htm
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