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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Em Brasília, farmácia ignora pedido de receita ao vender antibiótico

 
Atendente ensina como comprar medicamento sem prescrição com “sobras”

A reportagem do R7 em Brasília tentou fazer a compra do remédio amoxicilina (um antibiótico indicado para amigdalite e sinusite) em seis farmácias – três em Águas Claras (região administrativa do DF) e outras três no Plano Piloto (ou Brasília em si), que ofereciam serviço de tele-entrega. As tentativas foram realizadas entre os dias 27 e 31 de janeiro.

Em uma delas foi possível fazer a compra sem qualquer pedido de receita. Em três, ouve recusa imediata e nas duas demais a compra não foi efetivada, mas uma atendente chegou a ensinar uma manobra.

A farmácia que vendeu a amoxicilina está localizada em Águas Claras, onde o atendente vendeu o remédio normalmente e não pediu a receita durante a ligação. Conduta também realizada pelo entregador do produto. Nem vendedor nem entregador sequer tocaram no assunto.

Já as outras duas redes da mesma região se negaram a vender. Mas, em uma delas, a atendente apontou uma brecha, após insistência da reportagem: quando pacientes levam a receita com o pedido de duas caixas, mas só compram uma, os vendedores conseguem vender a outra que sobrou para um cliente sem receita. Só não foi possível no dia porque não havia sobrado nenhuma.

- Vamos supor que o médico passou hoje duas caixas e ele [o cliente] quis levar só uma, às vezes sobra. Mas hoje aqui não apareceu nenhuma nesse caso.

Na última farmácia contatada na região, nos foi recomendado procurar um médico, pois “não venderia o remédio sem receita de forma alguma”.

No Plano Piloto, o telefonista da central de atendimento e tele-entrega da maior rede de drogarias do DF foi incisivo: venda só com receita médica.

Já outra farmácia menor fez o mesmo, mas deu a entender que no passado eles vendiam: “agora esses medicamentos só com prescrição médica”, disse o atendente.

A última rede, na qual a reportagem ligou, se recusou a fazer a entrega apenas por questão de endereço. Mas afirmou que, se fosse na região onde eles atendem, entregariam sem problemas, mesmo sem receita.

Fonte R7

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