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sábado, 4 de maio de 2013

O que é ruim para o coração também é ruim para o cérebro

O cigarro é um fator de risco cardiovascular que
 pode causar problemas cognitivos
Além dos riscos cardiovasculares, maus hábitos como tabagismo e obesidade podem causar problemas de cognição, aponta pesquisa
 
Os fatores de risco para doenças cardíacas podem levar a uma diminuição da função cerebral em adultos jovens e de “mais idade”, relatam pesquisadores holandeses.
 
O novo estudo incluiu cerca de 3.800 pessoas com idades entre 35 a 82 que estavam no grupo de risco de doenças cardíacas, causadas pelo tabagismo, diabetes e altos níveis de colesterol ruim (LDL).
 
Foram dados a eles testes para avaliar a memória e habilidades mentais, como a capacidade de planejamento e raciocínio para iniciar e alternar tarefas.
           
Aqueles com maior risco de doença cardíaca foram 50% piores nos testes mentais do que os com menor risco. O tabagismo e o diabetes foram especialmente associados a uma piora da função cerebral, segundo o estudo publicado este mês da revista Stroke.
 
A ligação entre os riscos de doenças cardíacas e a redução da função cerebral foi observada em todas as faixas etárias, observaram os pesquisadores.
 
"Os jovens podem pensar que as consequências de fumar ou estar acima do peso só vão aparecer no futuro, o que não é verdade", diz a médica Hanneke Joosten, autora do estudo e professora de nefrologia no Centro Médico da Universidade de Groningen, na Holanda.
           
"A maioria das pessoas conhece os efeitos negativos dos fatores de risco cardíaco, tais como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e problemas renais, mas eles não percebem que isso afeta a cognição mental. O que é ruim para o coração também é ruim para o cérebro”, acrescenta Hanneke.
 
Ela diz que os médicos precisam estar cientes da ligação entre os fatores de risco de doenças cardiovasculares e a redução da função cerebral, e que uma conscientização geral é necessária para reduzir esses riscos.
 
"Os programas de combate ao fumo podem não só prevenir o câncer, AVC e eventos cardiovasculares, mas também danos mentais", disse Hanneke.
 
Fonte iG

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