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“Um homem foi ferrado por uma arraia numa pescaria aqui perto, disseram que ele chorou uma tarde e uma noite pedindo aos companheiros que o matassem porque a dor era insuportável. Comentei o caso com Felipe, ele não ficou impressionado como eu esperava; disse apenas que isso ou era fita ou exagero ou lenda porque não existe dor insuportável”, conta o menino Lucas, no romance Sombras de reis barbudos, do autor goiano José J. Veiga.
O personagem Felipe pode estar certo quanto ao homem ferrado. Porém, pelo menos de acordo com a medicina e as pessoas que já passaram por uma cólica renal, existe, sim, dor insuportável. No minuto em que é diagnosticado, o sofrimento causado por pedra nos rins — como os cálculos renais são popularmente conhecidos — deve ser interrompido tamanha a agonia.
Mesmo com poderosos analgésicos, o alívio total somente acontecerá quando a pedra for eliminada. Normalmente, os cálculos menores causam as angústias mais intensas, por serem leves e se movimentarem com maior facilidade. Em geral, são eliminados espontaneamente pelo canal ureter, que liga o rim à bexiga, o que pode demorar. Dispositivo desenvolvido pela equipe de pesquisadores da Universidade de Washington (EUA) pode ser capaz de acelerar o processo.
Mesmo com poderosos analgésicos, o alívio total somente acontecerá quando a pedra for eliminada. Normalmente, os cálculos menores causam as angústias mais intensas, por serem leves e se movimentarem com maior facilidade. Em geral, são eliminados espontaneamente pelo canal ureter, que liga o rim à bexiga, o que pode demorar. Dispositivo desenvolvido pela equipe de pesquisadores da Universidade de Washington (EUA) pode ser capaz de acelerar o processo.
Um ultrassom modificado em laboratório consegue mover os cálculos no interior do corpo, guiando a eliminação por meios naturais. “Nós desenvolvemos um ultrassom de baixa potência que pode mover pequenas pedras para reduzir a dor, os custos e o tempo de tratamento”, resume Michael Bailey, um dos engenheiros do projeto e integrante do Laboratório de Física Aplicada da universidade.
Os pesquisadores conduzem o primeiro estudo clínico com o aparelho em 15 voluntários. O trabalho tem alguns fatos curiosos. Parte do financiamento, por exemplo, vem do Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica Espacial norte-americano, interessado no projeto porque os astronautas têm um risco aumentado de pedras nos rins durante as viagens espaciais. A condição é extremamente comum também na superfície terrestre.
Os pesquisadores conduzem o primeiro estudo clínico com o aparelho em 15 voluntários. O trabalho tem alguns fatos curiosos. Parte do financiamento, por exemplo, vem do Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica Espacial norte-americano, interessado no projeto porque os astronautas têm um risco aumentado de pedras nos rins durante as viagens espaciais. A condição é extremamente comum também na superfície terrestre.
Calcula-se que uma a cada 10 pessoas passará por uma crise na vida.
Correio Braziliense
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