O estudo foi publicado na revista The Lancet e compara a eficácia de abordagens terapêuticas no tratamento do transtorno alimentar. Enquanto uma forma de trabalho chega aos primeiros resultados mais rapidamente, outra se mostra melhor a longo prazo
Em 1888, um proeminente médico inglês, Sir William Gull, publicou, na mais antiga revista médica do mundo, o caso de uma paciente com anorexia nervosa e postulou que a cura para o problema consistia em três fatores: descanso, aquecimento e uma introdução regular e frequente de alimento.
A base de evidências sobre a eficácia de terapias contra o transtorno é escassa, considerando a extensão do problema. A equipe do pesquisador Stephan Zipfel, do Departamento de Medicina Psicosomática e Psicoterapia do Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha, apresenta os resultados do que pode ser considerado um dos maiores trabalhos sobre as formas de combater o transtorno.
O estudo, intitulado Tratamento de pacientes ambulatoriais de anorexia nervosa, compara duas abordagens terapêuticas — a psicoterapia psicodinâmica focal e a terapia cognitivo comportamental voltada aos transtornos alimentares — ao tratamento padrão oferecido pelos centros de atendimento na Alemanha.
O estudo, intitulado Tratamento de pacientes ambulatoriais de anorexia nervosa, compara duas abordagens terapêuticas — a psicoterapia psicodinâmica focal e a terapia cognitivo comportamental voltada aos transtornos alimentares — ao tratamento padrão oferecido pelos centros de atendimento na Alemanha.
O psiquiatra e médico supervisor do Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo, Eduardo Aratangy, explica que o primeiro método foca principalmente os conflitos e tensões psíquicas do indivíduo, “as relações afetivas, questões inconscientes e traumas ligados ao transtorno alimentar, sendo considerada um tipo de psicoterapia profunda”.
Correio Braziliense
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