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Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, aponta que 52,6% dos paulistas estão acima do peso.
A pesquisa teve como objetivo monitorar fatores de risco e de proteção para doenças crônicas, que mais causam adoecimento e mortalidade precoce no país. Foram ouvidas, por telefone 5,7 mil adultos, de ambos os sexos, residentes na capital, cidades da região metropolitana e interior do Estado entre 2012 e 2013.
Os principais fatores de risco identificados foram o tabagismo, sedentarismo, abuso de álcool e alimentação inadequada. O estudo vai ajudar o governo do Estado a definir novas políticas públicas na área de prevenção e promoção da saúde.
Os principais resultados obtidos revelam que 37,9% dos entrevistados consomem regularmente carnes com excesso de gordura, 14,3% não realizam atividades físicas e 13,5% são fumantes. Além disso, 15% abusam da ingestão de álcool. Foi observado ainda que 31,5% das pessoas ouvidas consome refrigerante cinco ou mais dias da semana.
“Todos estes hábitos favorecem o desenvolvimento de doenças crônicas, como por exemplo, problemas cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus, podendo levar o individuo à morte”, diz Marco Antônio de Moraes, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria.
O questionário aplicado pelos pesquisadores incluiu perguntas sobre características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e atividade física, frequência de consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, auto avaliação do estado de saúde, peso e altura e também questões relacionas a situações de trânsito.
iG
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