No maior surto da história, morreram até agora 396 pessoas na Guiné, 576 na Libéria, quatro na Nigéria e 374 em Serra Leoa
Subiu para 1.350 o número de pessoas que morreram em decorrência do
vírus ebola no Oeste da África. Entre os dias 17 e 18 de agosto, foram
registrados mais 221 casos da doença e seis mortes. Até agora, 396
pessoas morreram na Guiné, 576 na Libéria, quatro na Nigéria e 374 em
Serra Leoa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), por
conta própria, algumas companhias aéreas decidiram suspender os voos
para os quatro países onde houve registros da doença (Serra Leoa,
Libéria, Guiné e Nigéria). Mas a organização já esclareceu que o
contágio durante uma viagem aérea é muito improvável e que não recomenda
a suspensão de trânsito de pessoas entre os países.
A
OMS destacou que, na maioria dos casos, as transmissões ocorreram em
rituais de sepultamento e por falta de controle da infecção. A
organização tem destacado que o ebola não é transmitido pelo ar e sim
pelo contato com fluidos como vômito, fezes, escarro e sangue de pessoas
contaminadas vivas ou mortas.
Depois
do surgimento de boatos de que haveria pessoas infectadas com o vírus
no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou nota informando que não
existem nem casos suspeitos e que está atento às fronteiras brasileiras.
A OMS também esclareceu que nenhum caso foi registrado fora dos quatro
países do Oeste africano.
Agência Brasil
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