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sábado, 27 de dezembro de 2014

Médicos no Reino Unido devem informar sobre pacientes que engordaram

Programa nacional quer ajudar a combater a obesidade
 
Rio - Clínicos gerais serão convidados a identificar os pacientes que estão ganhando peso diante de um novo programa nacional para ajudar a combater a obesidade. Simon Stevens, o chefe do Sistema Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) do Reino Unido, disse que era hora de a Grã-Bretanha “voltar a ficar em forma” para proteger milhões de pessoas de uma série de doenças relacionadas com a obesidade.
 
Assim, os médicos de família deverão notificar quem ganhou peso e quem está em risco de diabetes - particularmente aqueles com idade inferior a 40.
 
Eles, então, ofereceriam testes de pré-diabetes, seguido de conselhos de estilo de vida saudável e um acompanhamento rigoroso para garantir que eles estão comendo melhor e fazendo mais exercícios.
 
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A iniciativa surge no momento que novos números mostram que a Grã-Bretanha é agora a segunda nação mais gorda da Europa, com quase 25% dos britânicos classificados como obesos - em comparação com uma média europeia de 16,7%.
 
Stevens, o chefe-executivo do serviço de saúde, disse que a obesidade era um problema que precisava ser abordado - desde escolas, os pais, o NHS e a indústria alimentar; todos “têm que agir em conjunto”.
 
Em um ataque direto à decisão da União Europeia da semana passada - que estabeleceu que gordura poderia constituir uma deficiência - Stevens disse que tais atitudes para a questão eram “bobas”.

Ele pediu para que os indivíduos tomassem medidas acertadas e sugeriu atitudes necessárias para mudar para evitar que o país veja a pior emergência de saúde pública em pelo menos três décadas.
 
“Em vez de levarmos em conta os recentes julgamentos bobos feitos pelo Tribunal Europeu praticamente fingindo que a obesidade é inevitável, na Inglaterra em 2015 vamos começar a provar que não é”, acrescentou.
 
Os novos números - comparando 26 países da UE - mostram que, na Europa, apenas a Hungria (28,5%) tem agora os níveis de obesidade mais altos do que a Grã-Bretanha (24,7%).
 
O Globo

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