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sábado, 3 de janeiro de 2015

Quem aparenta ter boa saúde pode levar vantagem em entrevistas de emprego

 Você não gostaria de seguir um líder que não é saudável.
O que acontece se eles ficam doentes no meio da liderança
 de algo importante?
Na pesquisa realizada na Holanda, os cientistas pediram a 148 mulheres que escolhessem um novo gerente para a empresa na qual trabalhavam
 
Antes de ir a uma entrevista de emprego, o candidato geralmente toma alguns cuidados com a aparência. Escolhe a roupa, ajeita o cabelo, corta as unhas, tudo para passar uma boa impressão ao, se tudo der certo, futuro patrão.
 
Contudo, poucas pessoas se preocupam em parecerem saudáveis nesse primeiro encontro profissional, mas pode estar aí o grande diferencial para se destacar na concorrência. Pelo menos é o que aponta um estudo da Universidade VU, em Amsterdã, Holanda.
 
De acordo com um experimento realizado recentemente por especialistas da instituição, uma fisionomia que dá a sensação de a pessoa ser saudável costuma agradar mais aos responsáveis por processos seletivos do que sinais de inteligência.

“Nossa ideia foi analisar a ‘atratividade’ por meio de dois de seus subcomponentes principais: a saúde e a inteligência. Analisamos como esses dois fatores influenciam a vontade de seguir um líder, o que é conhecido como a emergência de liderança”, explica Brian Spisak, principal autor do estudo e professor assistente no Departamento de Gestão e Organização da instituição de ensino.

No experimento, os cientistas pediram a 148 mulheres que escolhessem um novo gerente para a empresa na qual trabalhavam. A escolha deveria ser baseada apenas em fotos de rostos masculinos que lhes eram mostradas.
 
Além disso, as participantes deviam apontar o “candidato” mais adequado para diferentes desafios, como lidar como uma concorrência agressiva, renegociar com outra empresa, conduzir mudanças no mercado e supervisionar a exploração de energia sustentável.

As fotos mostradas eram sempre do mesmo homem, mas com alterações feitas no computador para que seu aspecto passasse uma impressão de ser mais ou menos saudável ou inteligente.
 
Os cientistas notaram que, entre as opções mais saudável-menos inteligente e menos saudável-mais inteligente, a preferência das participantes costumava recair sobre a primeira.
 
“A resposta que tivemos nos nossos resultados sugere que, pelo menos nesse experimento particular, as pessoas, em geral, preferem um líder com aspecto saudável. Isso faz sentido. Você não gostaria de seguir um líder que não é saudável. O que acontece se eles ficam doentes no meio da liderança de algo importante?”, destaca Spisak.
 
Correio Braziliense

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