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domingo, 29 de março de 2015

Estudo mostra que nova vacina contra ebola testada na China é segura

EFE/Tamas Kovacs
EFE/Tamas Kovacs
A vacina experimental, denominada Ad5-EBOV, é a primeira baseada em uma cepa do vírus procedente do surto de ebola que atingiu a África Ocidental ano passado
 
A última série de vacinas contra o vírus do ebola testada em seres humanos na China é “segura e provoca uma resposta imunológica no organismo dos receptores”, indicou um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista médica britânica “Lancet”.
 
A vacina experimental, denominada Ad5-EBOV, é a primeira baseada em uma cepa do vírus procedente do surto de ebola que atingiu a África Ocidental ano passado.
 
“Até agora, todas as vacinas desenvolvidas experimentalmente contra o vírus do ebola estiveram baseadas na cepa do surto que surgiu no Zaire em 1976″, explicou Fengai Zhu, principal autor do estudo.
 
Zhu alertou que apesar da vacina ter alcançado uma resposta dos anticorpos dos pacientes, é preciso continuar a realizar testes para confirmar se o remédio protege mesmo contra o ebola.
 
A primeira fase deste teste experimental corroborou a segurança da vacina, que foi aplicada em 120 pessoas da província de Jiangsu (no centro da China), que receberam uma dose ou muito alta, ou muito baixa do medicamento, ou placebo, entre os meses de dezembro e janeiro.
 
Os pesquisadores monitoraram os receptores do fármaco durante 28 dias para observar possíveis efeitos secundários, e também para estudar a resposta imunológica do organismo.
 
Segundo o “Lancet”, não houve “efeitos colaterais significativos” durante o acompanhamento, mas se observou um “aumento considerável do volume de anticorpos” nos participantes do experimento.
 
Segundo Zhu, o estudo indicou que a nova vacina experimental representa uma “nova possibilidade”, com vantagens potenciais, embora não possa assegurar ainda que seja o remédio definitivo contra o ebola.
 
O vírus do ebola, cujos primeiros sintomas são febre, dores musculares, cansaço e dor de cabeça, matou mais de dez mil pessoas desde o começo da epidemia na África Ocidental, há um ano.

EFE Saúde

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