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segunda-feira, 16 de março de 2015

Ter um propósito na vida protege o coração, afirma estudo

Pesquisa sugere que ter foco em um objetivo de vida pode reduzir o risco de doenças do coração e acidente vascular
 
Ter um alto senso de propósito na vida pode reduzir o risco de morte, de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral, de acordo com um novo estudo conduzido por pesquisadores do Mount Sinai St. Luke e do Mount Sinai Roosevelt, nos Estados Unidos. 
 
A análise define como “propósito de vida” um senso de significado e direção, que trazem uma sensação de que a vida vale a pena ser vivida.
 
Outras pesquisas já fizeram a ligação entre ter um propósito de vida com bem-estar e saúde psicológica, mas o novo estudo mostrou uma redução de 23% de morte por todas as causas e 19% menos risco de ataque cardíaco, acidente vascular e necessidade de cirurgia de revascularização do miocárdio ou procedimento de implante de stent cardíaco.
 
Salvar vidas
"Desenvolver e aperfeiçoar seu senso de propósito poderia proteger a saúde do coração e potencialmente salvar sua vida", diz o principal autor do estudo Randy Cohen, cardiologista preventivo no Monte Sinai St. Luke e Mount Sinai Roosevelt, em comunicado.
 
“Como parte da nossa saúde em geral, cada um de nós deve se perguntar: 'eu tenho um senso de propósito em minha vida?’. Se a resposta for negativa, você precisa trabalhar em direção à meta importante de obtenção de um objetivo para seu bem-estar geral”, afirma.
 
Os pesquisadores revisaram 10 estudos relevantes com os dados de mais de 137 mil pessoas para analisar o impacto do senso de propósito sobre as taxas de mortalidade e risco de eventos cardiovasculares. 
 
Alan Rozanski, coautor do estudo e diretor de programas de bem-estar no Mount Sinai Heart, explicou as implicações futuras da pesquisa: "Com base em nossos resultados, a pesquisa futura deve agora avaliar a importância de propósito de vida como determinante da saúde e do bem-estar e avaliar o impacto de estratégias destinadas a melhorar o senso de propósito de vida dos indivíduos".
 
iG

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