EUA - Um cirurgião norte-americano criou uma alternativa para as mulheres que
sonham em ter seios grandes, mas ainda estão em dúvida: o ‘Instabreast’, uma
espécie de ‘test-drive’ para um posterior implante.
O procedimento permite que elas ‘experimentem’ o novo busto durante cerca de
24 horas.
Norman Rowe escolhe uma região perto de cada um dos mamilos da
paciente, aplica anestesia local e injeta solução salina nos seios, até eles
alcançarem o tamanho desejado. Após o procedimento, que dura 20 minutos, o
líquido é absorvido pelo corpo.
Em seu consultório, em Nova York, o cirurgião faz de oito a dez aplicações
por semana. Mas ele ressalta que o ideal é não aplicar o método diversas vezes.
Para desencorajar a repetição da técnica, o especialista cobra altos preços: US$
2.5 mil, o equivalente a R$ 27.990. “Não é algo que eu faça com frequência numa
pessoa que queira ficar bonita para um evento. É para determinar se ela é
candidata para o implante posterior”, destaca.
O ‘Instabreast’ é motivo de controvérsia entre médicos. Eles afirmam que o
procedimento traz riscos à saúde, como infecções, distorções nos seios e até
danos a tecidos mais profundos. “Por que uma mulher gastaria milhares de dólares
em algo que estica o tecido mamário e pode gerar complicações?”, diz o
presidente da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, Michael Edwards.
O Dia
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