A decisão, acordada pelo Conselho Curador da Bahiafarma, inclui, por enquanto, 27 unidades administrada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), das quais oito lojas estão localizadas em Salvador. Na avaliação dos conselheiros, encaminhada ao governador Rui Costa, consta que o programa tem dado prejuízos e por isso se torna inviável, consumindo do erário público recursos da ordem de R$ 7,6 milhões, enquanto as receitas totalizam aproximadamente R$ 1,1 milhão.
“O que o governo do estado não está levando em conta é que a saúde da população, principalmente a mais carente, está acima dos interesses financeiros”, afirma um membro do Conselho Estadual da Saúde, Eliane Simões, que pretende acionar o Ministério Público estadual para reverter a situação.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde disse que a recomendação do Conselho Curador da Bahiafarma, feita por unanimidade, de transferir as atividades da rede baiana de Farmácia Popular do Brasil para a rede de farmácias privadas conveniadas com o Ministério da Saúde “é uma recomendação que será avaliada pelo governador e ainda não há data definida para o início do processo”.
Tribuna da Bahia / Guia da Pharmacia
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