Sangue sintético não vai substituir o humano, mas ajudará nas transfusões de emergência |
O sangue sintético, desenvolvido em laboratórios do Reino Unido, deve começar a ser testado em humanos a partir de 2017. Segundo informações do site New York DailyNews, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, sigla em inglês) anunciou que a ideia não é substituir o sangue humano, mas ajudar pacientes que tenham dificuldade de encontrar um doador compatível em situações de emergência.
Nick Watkins, diretor do departamento de pesquisa de transplantes e sangue da NHS, afirma que a novidade é uma alternativa para tratamentos que necessitam de transfusões de sangue.
— Pesquisadores em todo o mundo vêm estudando durante anos como manipular as células vermelhas e desenvolver o sangue sintético para facilitar as transfusões de sangue.
De acordo com Watkins, a novidade é um avanço nos planos de desenvolvimento e no avanço das transfusões de sangue, assim como no transplante de órgãos e na medicina regenerativa.
Apesar do lado positivo de facilitar o encontro de compatibilidade de doadores, a NHS ressalta que ainda é essencial que as pessoas continuem doando sangue, porque o sangue sintético não servirá para todos os pacientes. O órgão nacional também quer aumentar as doações de órgão de 60% para 80%.
Próximos estudos devem continuar o desenvolvimento de pesquisas sobre células tronco e na simplificação de cirurgias de transplante de órgãos.
R7
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