Você sabia que 15 de julho é Dia do Homem? Pensando nisso, o Efesaúde traz dados sobre como os homens brasileiros vêem sua saúde
Hoje é comemorado o Dia do Homem, que não é uma data tão difundida como o Dia da Mulher, e, pensando no registro, uma pesquisa elaborada pela Sociedade Brasileira de Uurologia (SBU) em parceria com a Bayer apontou que 51% dos entrevistados nunca foram ao urologista e têm medo de doenças cardiovasculares, impotência e câncer de próstata, além de temerem a velhice.
O dado da pesquisa apresentada hoje, em São Paulo, confirma uma tendência mundial sobre saúde masculina: o homem não tem o hábito de consultar o médico anualmente e não se preocupa com as questões de saúde como a mulher.
“O homem, de maneira geral, não gosta de ir ao médico, pois isso confronta sua vitalidade e isso o incomoda”, explicou o doutor em urologia e Diretor de Comunicação da SBU, Carlos Sacomani.
O estudo, que está na sétima edição, foi realizado em junho em oito capitais brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife -, onde 3200 homens com mais de 35 anos foram entrevistados sobre saúde masculina em geral.
Entre a amostra, 2/3 tinha mais de 45 anos, faixa etária que o homem começa a procurar mais o urologista e tem mais preocupação com saúde por se aproximar do período em que deve fazer o exame de toque retal, o ‘temido’ exame de próstata. Cerca de 42% disseram que vão ao especialista regularmente, mas 52% eventualmente.
Os motivos para que os homens não procurem o urulogista vão desde falta de tempo (33%), por não acharem importante ou necessário, (28%) ou até mesmo não terem motivação alguma (52%), além do medo, que atinge 15% deles.
O que mais preocupa os entrevistados são as doenças cardiovasculares (28%) e em segundo lugar é a impotência sexual ou disfunção erétil. Sobre a queda nos níveis de testosterona, 30% dos entrevistados a associam ao excesso de trabalho e estresse e 17% acredita na relação com problemas emocionais e psicológicos.
Apenas 15% entende que são mudanças nos níveis hormonais que podem ocasionar a andropausa e, em contrapartida, 68% não sabe a diferença entre terapia de reposição hormonal e estimulante sexual.
Essa falta de conhecimento também pode estar relacionada ao atendimento médico, segundo a endocrinologista e professora da Universidade de São Paulo, Elaine Frade Costa.
“Temos visto no consultório que homens têm queixas sexuais e hipogonadismo por várias influências externas. E por quê o paciente não procura o médico? Porque também o médico, de um modo geral, não perguntam sobre sexualidade e o paciente se sente acuado. Os médicos precisam colocar na prática clínica sobre sexualidade masculina”, destacou a médica.
A pesquisa identificou que 24% dos homens brasileiros já haviam sido diagnosticado com andropausa e quase 1/3 deles já tiveram problemas relacionados com a sexualidade.
Andropausa:
Também conhecida por Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) é um tipo de hipogonadismo caracterizado pela diminuição da produção de testosterona relacionada ao envelhecimento do homem. Esta diminuição hormonal é mais acentuada a partir dos 45 anos, quando podem aparecer sinais e sintomas como alteração de humor, cansaço, sensação de perda de energia, diminuição da libido, disfunção sexual e até perda de massa muscular.
E por falar em envelhecimento …
Com a idade se aproximando, muitos dos homens que participaram da pesquisa destacaram que tem medo da velhice por acharem que podem perder a virilidade, por exemplo.
Cerca de 55% deles vêem aspectos negativos no envelhecimento e, para Sacomani, essa visão deve ser transfomada
EFE Saúde
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