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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Um terço dos homens no Brasil usa algum tipo de estimulante sexual, diz pesquisa

Dados da pesquisa - Editoria de arte
Entre essas pessoas, 62% tomam o medicamento sem nenhum tipo de indicação médica, segundo a consulta
 
São Paulo - Os brasileiros estão usando estimulante sexual por conta própria . É o que revela uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Urologia nesta terça-feira, véspera do chamado Dia do Homem. O levantamento revela que 29% dos homens do país usam estimulante sexual, sendo que destes, 62% não tomaram essa decisão após recomendação médica. A maioria usa o remédio por indicação dos amigos (41%) ou compra direto na farmácia (39%). Há ainda uma parte que compra no camelô: 5%.
 
A consulta ouviu 3.200 homens acima de 35 anos em oito capitais do Brasil: Rio, São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba. Foram 400 pessoas entrevistadas em cada cidade.
 
- Quem acha que tem que usar estimulantes sexuais não procura um médico para isso. É um contra-senso porque temos que avaliar se o paciente precisa ou não desse medicamento - avalia o urologista Carlos Sacomani, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia.
 
Ainda de acordo com a pesquisa, que teve apoio do laboratório Bayer, entre os que usam os remédios, 55% tomam apenas para melhorar a performance e ter mais tempo de ereção. Outros 25% usam para aumentar o apetite sexual.
 
Segundo a consulta, 28% já tiveram pelo menos um episódio de falta de ereção. Aliás, quando se trata de desempenho sexual, o maior medo de 42% dos brasileiros é justamente não ter uma ereção, enquanto apenas 24% temem não satisfazer a companheira. Outros 25% apontam como o principal temor não sentir mais prazer. Num relacionamento, o que mais incomoda 64% também é falhar na "hora H".
 
- A preocupação com ereção existe há 5 mil anos - afirma a psicanalista Regina Navarro Lins.
 
A cada 100 entrevistados, 51 nunca foram ao urologista. No grupo dos que procuram um especialista, 28% vão ao médico uma vez ao ano. Outros 15% relataram ter passado por uma consulta há mais de três anos. O principal motivo apresentado para não ir ao urologista é a falta de tempo (33%), enquanto 15% evitam a consulta por medo de detectar algum problema de saúde.
 
Dos problemas de saúde, os homens têm mais medo de infarto (28%). No entanto, eles temem mais a impotência (19%) do que câncer de próstata (14%) e diabetes (13%). E 57% não sabem o que é andropausa (queda progressiva dos hormônios masculinos). Quem conhece, apontou que os sintomas são ausência de ereção e diminuição do desejo sexual.
 
O Globo

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