Boa parte do Brasil vem enfrentando dias de forte calor. Os termômetros da cidade São Paulo, por exemplo, marcaram mais de 35ºC nesta quinta-feira (15). As temperaturas elevadas que levam muita gente às praias e piscinas podem também provocar problemas à saúde.
O principal deles é a desidratação, quando o corpo elimina mais água do que ingere.
Os principais sintomas são queda de pressão arterial, tontura, confusão mental e perda da consciência. Portanto, o ideal é consumir, em média, cerca de dois litros diários de água, sucos, chás e água de coco, além de evitar bebidas alcoólicas, de acordo com Sérgio Colenci, geriatra do Hospital Alvorada.
O especialista ainda alerta que é necessário, nesses dias quentes, dar uma atenção especial aos idosos.
— Com o envelhecimento, a sensação de sede diminui. Então, é importante lembrar-se de consumir líquidos sempre, mesmo sem vontade.
Nos dias quentes, também é comum a hipertermia, que é quando a produção de calor pelo corpo excede a capacidade de dissipação.
O médico ainda alerta diz que o problema pode ocorrer quando há a exposição excessiva ao sol, na permanência, durante longos períodos, em ambientes abafados e, até mesmo, com o uso de roupas pesadas ou muito “fechadas” em dias muito quentes. Os principais sintomas são respiração e suor intensos, câimbras, náuseas e vômitos.
— Vale lembrar que o sol é importante para o idoso, pois ele precisa dos raios ultravioleta para a conversão da vitamina D (na sua forma ativa) na pele. Além disso, a exposição ao sol ajuda na prevenção e no tratamento dos sintomas depressivos e na regulação do sono.
Porém, o tempo de exposição não deve exceder 20 a 30 minutos e deve ser evitado entre 10h e 16h, quando o calor é mais intenso.
O ar seco e a poluição também prejudicam a saúde. Atrapalham o funcionamento respiratório, o que predispõe a infecções dos brônquios e pulmões, causando pneumonia e sinusite. A dica nesta situação é recorrer ao umidificador de ar.
R7
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