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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Tratamento de ansiedade e depressão pode ajudar a economia global, diz estudo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1990 e 2013, o número de pessoas que sofrem de depressão ou ansiedade, dois dos transtornos mentais mais comuns, aumentou quase 50%, de 416 para 615 milhões de indivíduos globalmente


Agora, um novo relatório da OMS sugere que o investimento em tratamentos que poderiam levar a pessoas saudáveis também ajudaria a economia dos países.

Sentido econômico
O estudo, publicado na revista The Lancet Psychiatry, concluiu que, para cada dólar americano investido no tratamento de depressão e ansiedade, haveria um retorno de US$ 4 em melhor saúde e capacidade de trabalho.

Este estudo é o primeiro a argumentar que há benefícios econômicos globais em cuidar dos transtornos mentais da população.

“Sabemos que o tratamento de depressão e ansiedade faz sentido para a saúde e bem-estar, mas esta nova pesquisa confirma que faz sentido econômico, também”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS, em um comunicado. “Temos agora que encontrar maneiras de nos certificar de que o acesso aos serviços de saúde mental se torne uma realidade para todos os homens, mulheres e crianças, onde quer que vivam”.

O retorno
O estudo calculou os custos estimados do tratamento e os resultados de saúde e encomia em 36 países.

No caso dos Estados Unidos, se melhorassem o tratamento para depressão e ansiedade oferecido a sua população, isso custaria ao país cerca de US$ 147 bilhões. Mas o retorno compensaria a despesa: haveria uma melhoria de 5% na participação dos trabalhadores e produtividade, o que é avaliado em US$ 399 bilhões. A melhoria da saúde acrescenta outros US$ 310 bilhões em devoluções, mais do que dobro do investimento governamental.

No entanto, hoje, o investimento em cuidados de saúde mental é muito menor do que deveria. Em 2014, a OMS descobriu que os governos gastam uma média de 3% de seus orçamentos de saúde em saúde mental. Os países mais pobres tendem a gastar menos do que 1%, enquanto os países ricos gastam 5%.

Conclusão
Transtornos mentais permanecem pouco debatidos em muitas partes do mundo, de acordo com Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial (World Bank Group).

“Esta não é apenas uma questão de saúde pública. É uma questão de desenvolvimento. Precisamos agir agora, porque a perda de produtividade é algo que a economia global simplesmente não pode se dar ao luxo”, disse Kim em um comunicado.

[CNN]/Hypescience

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