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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Acompanhamento pós-alta hospitalar: bom para o paciente, bom para o farmacêutico

Logo após a alta hospitalar, o paciente ainda inspira cuidados. Esse acompanhamento, muitas vezes, torna-se ainda mais difícil para os familiares quando eles não recebem a orientação adequada


Na quarta-feira, dia 31 de maio, a farmacêutica hospitalar, Eliete Bachrany demonstrou ao Plenário do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que o farmacêutico pode ser o grande aliado das famílias nesses casos. Há farmácias, inclusive, estão se especializando nesse tipo de atendimento. É o caso da farmácia onde ela atua. “É bom para o paciente, para a família e é bom também para o farmacêutico, que tem um novo campo de trabalho”, destacou.

Eliete Bachrany assinala que, para um leigo, pode ser muito complicado, por exemplo, compreender a posologia correta dos medicamentos. Ou, ainda, utilizar da forma correta os produtos ortopédicos e outros instrumentos indicados para facilitar o processo de recuperação e dar maior qualidade de vida à pessoa no período pós-internação. Com um trabalho ético, sem conflitos com profissionais de outras áreas, a farmacêutica mostrou que tem empreendido com muito sucesso em um negócio que, mais que produtos, vende saúde e, para as pessoas fora de possibilidades terapêuticas, mais qualidade de vida.

Hoje, ela tem parceria com todos os grandes hospitais de São Paulo, incluindo AACD, AC Camargo e Hospital das Clínicas. “Isso não seria possível se o CFF não tivesse publicado as resoluções das atribuições clínicas e da prescrição farmacêutica. Muito menos se ele não tivesse se empenhado pela aprovação da Lei nº 13.021/14. Agradeço ao Dr. Walter Jorge João, nosso presidente, que foi o grande incentivador do movimento clínico no nosso país e também a vocês, conselheiros federais, que abraçaram esse processo de mudança proposto para a nossa profissão.”

Eliete Bachrany emocionou os conselheiros e o presidente do CFF. “Não tenho como não me emocionar e não lembrar das dificuldades iniciais, dos enfrentamentos quando pensamos em regulamentar as atribuições clínicas, a prescrição farmacêutica e mesmo outras áreas, nunca imaginadas, como a perfusão sanguínea extracorpórea. Nem mesmo a gente acreditava que pudesse ir tão longe. Hoje, nem sei se podemos mais falar que a profissão ainda está em transformação. O que percebemos é que ela, de fato, se transformou, ao constatarmos tantos colegas atuando com tanta propriedade e em áreas tão diversificadas. Fico extremamente feliz por conduzir essa transformação! Parabéns à Dra. Eliete Bachrany, pelo trabalho diferenciado, humano e, em sua essência, um trabalho farmacêutico!”

CFF

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