A pesquisa TIC Saúde 2015, divulgada no fim do ano passado, mostra o crescimento de uma tendência irreversível: a substituição das informações em papel pelos dados digitais
No total, 16% dos estabelecimentos de saúde do Brasil já utilizam registros de seus pacientes apenas no formato eletrônico. A expectativa é que esse número aumente ainda mais nos próximos anos, mas é preciso ter cuidado. Antes de contratar um prontuário eletrônico para eliminar o papel em seus consultórios, os médicos têm que saber se a solução atende os requisitos necessários.
Confira:
1 – Possui certificação do CFM?
Essa é a principal pergunta que o profissional de saúde precisa fazer antes de contratar um prontuário eletrônico. Para permitir que o consultório comece a migrar para o digital, a solução precisa atender os requisitos exigidos pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). Dessa forma, os dados dos pacientes estarão seguros e em conformidade com as boas práticas de gestão.
2 – Permite assinatura digital?
Para eliminar o papel por completo, o prontuário eletrônico precisa ter integração com o certificado digital – permitindo que os documentos sejam registrados, assinados e armazenados no meio eletrônico. Essa é uma determinação da resolução 1821/07 do CFM. Somente soluções que atendam aos requisitos da Certificação SBIS-CFM, com Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS-2), podem substituir o papel na área médica.
3 –É em nuvem?
Descubra se a solução é cloud computing. Assim, os documentos podem ser acessados pelo médico em qualquer dispositivo que tenha acesso à Internet, garantindo a mobilidade, a segurança e a comodidade necessárias para o profissional da saúde. Com a nuvem, ele pode conferir os documentos mesmo quando estiver ausente do consultório.
4 – Tem acesso pelo celular?
Não adianta estar na nuvem e não ter layout responsivo, ou seja, adaptado à tela do smartphone. Atualmente, o celular é um item imprescindível para a rotina médica, permitindo que ele marque e desmarque reuniões, acompanhe as novidades de sua área e até para acessar as informações de seus pacientes.
5 – É fácil cancelar o contrato?
Evite contratos com período mínimo de duração e busque soluções que permitem um cancelamento rápido caso resolva encerrar a prestação de serviços. Além disso, exija que o contrato estabeleça que todos os dados armazenados no período sejam entregues à clínica – garantindo a privacidade das informações dos pacientes.
Thiago Delgado
Saúde Business
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