Implantes de pés, braços e pernas poderão ser produzidos e entregues aos pacientes de graça; serviço será realizado pelo Into, no Rio de Janeiro
Shutterstock/Divulgação
Próteses de silicone feitas de impressão 3D já são utilizadas em muitos pacientes amputados, na área da ortopedia
Desde 2000, quando a impressão 3D passou a ser utilizada pela medicina, a réplica de órgãos se tornou uma grande aliada para diversas áreas, principalmente na ortopedia, onde os avanços em relação a esse tipo de recurso foram mais significativos, resultando na produção de implantes e próteses.
De acordo com o Ministério da Saúde, a tendência também chegou ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com o uso da tecnologia de impressão 3D está sendo utilizada para o desenvolvimento de próteses para pacientes amputados pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad.
Até o momento, a técnica já era aplicada na confecção de instrumentos utilizados pelos médicos em pacientes com artrose de ombro do instituto. Entre as vantagens do tratamento, as cirurgias ficavam mais precisas e ágeis, além de colaborarem para diminuir de maneira mais rápida a fila de espera das operações.
Agora, a novidade é a utilização dos implantes para substituir também braços, pernas e pés amputados , inclusive de crianças. “A ideia é realizar essa cirurgia em larga escala e, a partir daí, extrapolar para outras articulações, como coluna e quadril”, conta o cirurgião Marcus Vinicius, que realizou as primeiras cirurgias em 3D no Into.
Como funciona
Para produzir as peças tridimensionais, é preciso da ajuda de um programa especial de computador, que reúne as informações para configurar os instrumentos vindas das imagens geradas por meio de exames de tomografia computadorizada. A partir dos dados de cada paciente, é objeto feito de um plástico apropriado é desenvolvido.
Um dos principais desafios das cirurgias é colocá-las na posição correta. Por isso, a grande vantagem da impressora é gerar peças que elevam a precisão da inserção dos equipamentos no corpo de forma menos agressiva.
Segundo a pasta da Saúde, em cinco anos, o instituto que irá implementar as próteses em 3D em sua gama de serviços oferecidos ampliou a sede no Rio de Janeiro e reduziu a fila cirúrgica de 22 mil para 11.123 pacientes em espera. No primeiro semestre deste ano, foram realizadas 4.323 operações e 108.389 consultas ambulatoriais.
*Com informações do Portal Brasil
iG
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