Oficina de capacitação em Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) prepara setenta profissionais de saúde -que já atuam nos serviços especializados da rede pública- para trabalhar na implementação desta profilaxia. Eles fazem parte dos onze estados que estão incluídos nesta primeira fase da implementação da PrEP no SUS, que terá início em dezembro nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minais Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A oferta desta profilaxia estará disponível em trinta e cinco postos de serviços do SUS nesses estados.
A oficina de capacitação, que ocorreu nesta quarta e quinta-feira (8 e 9) em Brasília, foi ministrada por pesquisadores da FIOCRUZ e técnicos-especialistas do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.
Os objetivos desta oficina concentraram-se em expor as principais orientações do “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV”. Conhecer as fichas de monitoramento e seguimento clínico da PrEP, que estará disponível no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos - SICLOM. E debater os fluxos e organização para a oferta desta profilaxia nos serviços de saúde.
Confira o protocolo clínico aqui.
A implementação da Profilaxia Pré-exposição de risco ao HIV (PrEP) no SUS vai ocorrer de forma gradual, focando as populações com risco substancial à infecção pelo HIV.
Em 2018, no primeiro semestre, será ampliado para outros dezesseis estados: Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Tocantins. A meta para 2018 é ter pelo menos um serviço de referência em cada estado ao longo do primeiro semestre. No primeiro ano de implementação da PrEP serão oferecidas 7 mil profilaxias.
A nova estratégia de prevenção, a PrEP, consiste no uso preventivo dos medicamentos tenofovir e entricitabina, combinados num único comprimido. A nova medicação antirretroviral só pode ser usada por pessoa que não seja portadora do vírus HIV. É um comprimido de uso diário.
Populações Prioritárias
No Brasil, a prevalência da infecção pelo HIV encontra-se em 0,4% na população geral. Porém, alguns segmentos populacionais mostram uma prevalência de HIV mais elevada, como homens que fazem sexo com homens (HSH), gays, pessoas transexuais, transgêneros, travestis e trabalhadoras do sexo. Casais que sejam sorodiferentes – que é quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não – também estão incluídos no projeto da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), em razão de aumentar as opções de prevenção dessas pessoas.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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