Em outras cidades, grupo do Ministério Público prendeu mais nove suspeitos de integrar organização criminosa sediada no interior de SP e que atuava desde 2014 em vários estados
![]() |
| Comércio irregular de medicamentos de alto custo é combatido em operação (Foto: Evandro Cini/TV TEM/Arquivo) |
Uma operação de combate a desvio de medicamentos de alto custo deflagrada em Bauru (SP) em 2015, e coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizou na manhã desta quarta-feira (31) mais nove prisões e cumpriu mandados de buscas.
Em Bauru, e também em Osasco, a operação cumpriu apenas mandados de busca, enquanto as prisões e sequestro de bens foram feitas nas cidades de Araraquara, Guarulhos, São Paulo (SP), Brasília (DF), Colatina (ES) e Goiânia (GO).
Uma operação de combate a desvio de medicamentos de alto custo deflagrada em Bauru (SP) em 2015, e coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizou na manhã desta quarta-feira (31) mais nove prisões e cumpriu mandados de buscas.
Em Bauru, e também em Osasco, a operação cumpriu apenas mandados de busca, enquanto as prisões e sequestro de bens foram feitas nas cidades de Araraquara, Guarulhos, São Paulo (SP), Brasília (DF), Colatina (ES) e Goiânia (GO).
A investigação aponta que o grupo conseguiu R$ 16,5 milhões ao revender medicamentos para hospitais e clínicas entre setembro de 2014 e maio de 2016. As novas buscas da operação, conhecida como Medlecy, são um desdobramento das investigações iniciadas em abril de 2015, em Bauru, que apurou a atuação de grupo criminoso.
De acordo com o MP, os criminosos conseguiam medicamentos de alto custo de origem ilícita, como furto, roubo e desvio de órgão público, para, em seguida, por meio de empresas de fachada, promover a venda desses medicamentos a clínicas e hospitais. Segundo os procuradores, essas vendas eram realizadas por meio de escritório sediado em Bauru, onde também atuavam os líderes da organização.
Crime contra a saúde pública
Na primeira fase da investigação, que durou cerca de um ano, foram denunciadas 15 pessoas pelos crimes de organização criminosa, crime contra a saúde pública e receptação dolosa qualificada. Os denunciados eram moradores de Bauru, Piratininga, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Goiânia. Na ocasião, 12 pessoas foram presas, sendo que oito delas permanecem detidas até agora.
Agora, nesta segunda fase da operação, que tem a parceria com a Corregedoria Geral da Administração do governo paulista por conta do envolvimento de funcionário público, o Gaeco apresentou nova denúncia ao Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Bauru contra esses 11 novos membros do grupo, dos quais nove acabaram presos nesta quarta.
G1
/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/05/19/3808a8fe-0630-4f58-b41a-16e893e7bf70.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário