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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Gaeco volta a fazer buscas em Bauru em operação que apura desvio de remédios

Em outras cidades, grupo do Ministério Público prendeu mais nove suspeitos de integrar organização criminosa sediada no interior de SP e que atuava desde 2014 em vários estados

Comércio irregular de medicamentos de alto custo é combatido em operação (Foto: Evandro Cini/TV TEM/Arquivo)
Comércio irregular de medicamentos de alto custo é combatido em operação (Foto: Evandro Cini/TV TEM/Arquivo)

Uma operação de combate a desvio de medicamentos de alto custo deflagrada em Bauru (SP) em 2015, e coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizou na manhã desta quarta-feira (31) mais nove prisões e cumpriu mandados de buscas.

Em Bauru, e também em Osasco, a operação cumpriu apenas mandados de busca, enquanto as prisões e sequestro de bens foram feitas nas cidades de Araraquara, Guarulhos, São Paulo (SP), Brasília (DF), Colatina (ES) e Goiânia (GO).

Uma operação de combate a desvio de medicamentos de alto custo deflagrada em Bauru (SP) em 2015, e coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizou na manhã desta quarta-feira (31) mais nove prisões e cumpriu mandados de buscas.

Em Bauru, e também em Osasco, a operação cumpriu apenas mandados de busca, enquanto as prisões e sequestro de bens foram feitas nas cidades de Araraquara, Guarulhos, São Paulo (SP), Brasília (DF), Colatina (ES) e Goiânia (GO).

A investigação aponta que o grupo conseguiu R$ 16,5 milhões ao revender medicamentos para hospitais e clínicas entre setembro de 2014 e maio de 2016. As novas buscas da operação, conhecida como Medlecy, são um desdobramento das investigações iniciadas em abril de 2015, em Bauru, que apurou a atuação de grupo criminoso.

De acordo com o MP, os criminosos conseguiam medicamentos de alto custo de origem ilícita, como furto, roubo e desvio de órgão público, para, em seguida, por meio de empresas de fachada, promover a venda desses medicamentos a clínicas e hospitais. Segundo os procuradores, essas vendas eram realizadas por meio de escritório sediado em Bauru, onde também atuavam os líderes da organização.

Crime contra a saúde pública
Na primeira fase da investigação, que durou cerca de um ano, foram denunciadas 15 pessoas pelos crimes de organização criminosa, crime contra a saúde pública e receptação dolosa qualificada. Os denunciados eram moradores de Bauru, Piratininga, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Goiânia. Na ocasião, 12 pessoas foram presas, sendo que oito delas permanecem detidas até agora.

Agora, nesta segunda fase da operação, que tem a parceria com a Corregedoria Geral da Administração do governo paulista por conta do envolvimento de funcionário público, o Gaeco apresentou nova denúncia ao Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Bauru contra esses 11 novos membros do grupo, dos quais nove acabaram presos nesta quarta.

G1

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