O Rydapt é uma droga que inativa mutação em gene que leva à doença. Substância deve ser utilizada em conjunto com quimioterapia
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça-feira (10) o registro de um novo medicamento para a leucemia mieloide aguda. O Rydapt deve ser usado em conjunto com a quimioterapia, segundo a agência. Trata-se de um medicamento de terapia-alvo que inativa mutação no gene FLT3, que leva ao surgimento de glóbulos brancos malignos. Essa mutação no gene ajuda a produzir as chamadas “células leuquímicas”. Essas células assumem o lugar das células sanguíneas normais produzidas pela medula óssea, levando a uma série de sintomas, como fadiga, fraqueza, tonturas e falta de ar.
Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Há casos também de sangramentos quenão cessam, trombose e embolia pulmonar. Essas células mutadas também podem migrar para outros órgãos, levando a uma série de disfunções.
Quem detém o registro do Rydapt no Brasil é a Novartis, indústria com sede Suíça. O medicamento, no entanto, é produzido e embalado pela Catalent Germany Eberbach Gmbh, localizada na Alemanha. Dentre os efeitos colaterais da droga, há a possibilidade de ocorrência de febre e baixa contagem de glóbulos brancos. Pele escamada e inflamada também foram observadas. A lista completa dos efeitos está em bula do medicamento, que só é vendido com indicação de especialistas.
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