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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Medicamentos contra azia e má digestão: Abusos causam incômodo no estômago

medicamentos-contra-azia-e-ma-digestaoAo comer demais, exagerar na bebida ou em comidas gordurosas, é natural que haja incômodo no estômago. Mas, para tratá-lo, é necessário saber qual patologia está atacando o paciente

De acordo com a gastroenterologista do Hospital Moriah, Dra. Nilma Lucia Sampaio Ruffeil, azia é uma sensação de queimação na região do peito (retroesternal), enquanto a má digestão é uma sensação de peso na região epigástrica (conhecida como “boca do estômago”).

“A azia é o retorno para o esôfago do conteúdo ácido do estômago. Isso acontece quando, por exemplo, a parede do estômago não está preparada para receber tanto ácido, causando queimação que sobe até o peito ou a garganta”, complementa o coordenador do Centro de Robótica do Hospital Samaritano, Dr. Sérgio Zaladek Gil.

O mal-estar e o enjoo ocorrem porque a presença do álcool e das comidas mais pesadas diminui a capacidade do estômago de fazer a digestão. Se a mucosa do órgão estiver inflamada, os sintomas são ainda piores.

Para acabar com os sintomas da azia, o paciente pode usar medicamentos que diminuem a produção de ácido ou fazem proteção local, como os antiácidos e o sucralfato (que faz uma proteção local e ajuda na proteção contra acidez). Os inibidores de bombas de próton, como omeprazol, bloqueiam a produção de ácido.

Já os medicamentos que combinam anti-inflamatórios e antiácidos – buscados por quem sofre de ressaca – auxiliam na redução dos sintomas da inflamação que o álcool causa, além de revestir a mucosa do estômago para protegê-lo.

É importante orientar o consumidor a observar se os sintomas apresentados são resultado somente de abusos pontuais ou se aparecem com facilidade e frequência, como os pacientes que necessitam tomar medicamentos quase que diariamente. Isso porque a pessoa pode ter alguma patologia ou lesão que não seja somente por ácido.

Foto Shutterstock

Fonte: Revista Guia da Farmácia edição 301 – Por Laura Martins

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