Mais da metade das enfermeiras que trabalham nos setores de emergência de hospitais nos Estados Unidos relatam ser fisicamente atacadas no trabalho, com empurrões, chutes e safanões, segundo pesquisa realizada pela Associação de Enfermeiras da Emergência dos EUA. Entrevistando quase 3,5 mil enfermeiras americanas que trabalhavam na emergência, os especialistas descobriram que 25% delas haviam sofrido violência mais de 20 vezes nos últimos três anos; e 20% das participantes sofreram, no mesmo período, abuso verbal mais de 200 vezes. Além disso, aproximadamente 67% das enfermeiras classificaram a segurança no setor como cinco ou menor em uma escala que vai até dez, com um terço delas relatando considerar largar a profissão por causa da violência. Os resultados indicaram também que mais da metade das enfermeiras citaram, como desencadeadores da violência, um ou mais dos fatores a seguir: pacientes ou acompanhantes sob influência de álcool ou drogas ilícitas; pacientes psiquiátricos sendo tratados na emergência; setor muito cheio, espera prolongada; e escassez de enfermeiros no setor. "Pessoas que trabalham em profissões de ajuda não deveriam ter de colocar seu bem-estar físico e emocional de lado por suas ocupações", concluiu o pesquisador Bill Briggs, presidente da Associação. Fonte: Journal of Nursing Administration. Julho/Agosto de 2009.
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