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sexta-feira, 25 de março de 2011

Brasil encolhe 4,4% em pesquisa clínica

por Verena Souza, de Boston (EUA) 24/03/2011 País é o 13 no ranking de atividades nessa área. Segundo o PhD em biomedicinaCe, Fabio Thiers, esta é a hora de avançar nos clínicos Os motivos não são claros. Segundo o CEO do Instituto de Pesquisa VIS e PhD em tecnologias biomédicas (Harvard e MTI), Fabio Thiers, uma das razões prováveis seria o menor índice de crescimento econômico em relação à China e Índia - regiões com grandes avanços em pesquisas clínicas. Os Estados Unidos lideram o ranking com 94,9 mil centros de estudos na área - o que representa 42% da força de pesquisas no mundo. Em segundo lugar está a Alemanha, com 13,252 mil centros ( 5.9%), seguida da França. Na 13. posição aparece o Brasil com 3,317 mil unidades de estudos, equivalente a 1,5% das pesquisas mundiais A China aparece em 18. lugar e a Índia em 11. Até 2005 tais nações não figuravam na lista de atividades clínicas. Cerca de US$ 70 bilhões são investidos por ano nesse ramo da medicina. No entanto, segundo Thiers, as informações clínicas ainda são muitos espersas e desorganizadas no mundo. Cenário no Brasil De acordo com o executivo, o governo brasileiro juntamente com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) têm reconhecido a importância de entender o funcionamento de uma droga no corpo humano. A rede nacional de pesquisas clínicas no Brasil conta com 32 hospitais públicos efetivamente como, por exemplo, o Hospital das Clínicas de São Paulo e Escola Paulista de Medicina. Entretanto, o Instituto VIS está mapeando mais 320 outras entidades com algum tipo de iniciativa na área. Para se ter uma ideia, o Estado da Flórida, nos Estados Unidos, possui 1500 instituições envolvidas nesse tipo de pesquisa. Para Thiers, o Brasil possui condições favoráveis para se desenvolver no segmento devido à adequação de seus centros médicos e ao grande interesse privado na área biomédica. "É importante perceber que isso não é um aspecto periférico para a economia do País. É um trabalho de extrema importância, com impactos poderosos", afirmou. Dentre os benefícios por ele listados estão: adesão dos profissionais de saúde às boas práticas clínicas, aumento de produtividade científica, desenvolvimento dos cientistas brasileiros de dentro para fora do País, transferência de tecnologia e know how, acesso da população à medicina de padrão internacional, entre outros. Além dos macroeconômicos como criação de empregos, exportação de tecnologias e diminuição do défict da balança comercial em produtos biomédicos que, atualmente, está em US$ 10 bilhões anuais. Para explorar inúmeros benefícios é preciso também uma série de adequações, segundo Thiers, o fortalecimento e a agilização do sistema regulatório é um dos mais urgentes. A aprovação dos estudos em países como Estados Unidos e Canadá, por exemplo, demoram em média de 30 a 60 dias. Já no brasil, isso pode chegar a um ano. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76864

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