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segunda-feira, 21 de março de 2011

SP ganha novo centro de tratamento de câncer

Instalado no Hospital São José, instituição privada vinculada à [br]Beneficência Portuguesa, centro competirá com Sírio-Libanês e Einstein O Hospital São José, vinculado à Beneficência Portuguesa de São Paulo, acaba de inaugurar em São Paulo um novo centro especializado em oncologia de primeira linha, voltado para a elite econômica do País. O objetivo a médio prazo do São José é o de se tornar o primeiro hospital dedicado exclusivamente ao tratamento de câncer. Enquanto isso não ocorre, ele vai concorrer diretamente com os hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, que não atendem exclusivamente câncer, mas são referências em oncologia no Brasil. A entrada em cena de mais um hospital de ponta voltado para o tratamento de câncer em São Paulo é acompanhado com interesse redobrado por especialistas do setor - de convênios voltados para classe A à indústria de equipamentos hospitalares, passando por oncologistas de renome e equipe de apoio, cujo passe passaram a ser alvo de disputa. Sob coordenação do oncologista Antônio Carlos Buzaid - que foi responsável pelo centro oncológico do Sírio-Libanês durante 13 anos - e dos oncologistas Fernando Cotait Maluf e Riad Younes, que também integravam a equipe oncológica do Sírio, o centro de oncologia do São José tem 55 leitos, 10 consultórios e 18 salas individuais de quimioterapia. Além dos médicos, o São José também recrutou uma equipe de enfermeiros e outros profissionais que trabalhavam com Buzaid no Sírio-Libanês. O investimento inicial foi de R$ 3 milhões. "Um dos meus objetivos era criar um hospital exclusivamente dedicado à oncologia, porque há espaço e demanda para isso em São Paulo. Não gosto de competir, mas a minha ideia é oferecer um atendimento padrão ouro para pacientes de São Paulo, de outros Estados e até de fora do País", diz Buzaid. O médico estima que cerca de 8% dos atendimentos sejam de pessoas vindas do exterior. O primeiro paciente atendido, por sinal, foi um uruguaio. Especialidades. Segundo Maluf, o hospital terá um time de oncologistas especializados nos principais tipos de cânceres (como mama e próstata) e, num próximo momento, terá médicos especialistas em tumores raros. Por enquanto não haverá investimento em câncer infantil. Para isso, médicos das principais especialidades foram selecionados - só falta preencher a vaga de hematologista. "Estamos em negociação com um médico de fora do Brasil", diz Buzaid, que não revela o nome do pretendido. Ao todo, o centro de oncologia terá dez médicos titulares e mais sete assistentes. "Vamos reproduzir aqui o modelo americano de hospital integrado. O câncer é uma doença tão complexa que exige dedicação exclusiva. O paciente será atendido pelo médico que entende daquele tipo específico de câncer e não por um médico generalista", diz Maluf. O centro também tem instalações para investimento em pesquisa e ensino - será aberto um programa de residência médica em breve. "O tripé da excelência é o cuidado médico, ensino e pesquisa. Quem ganha com isso é o paciente", diz Buzaid. O futuro. O próximo passo do São José é construir um prédio anexo, com sete andares, para concentrar todo o atendimento ambulatorial - só então se concretizaria a ideia de ser o primeiro hospital dedicado totalmente ao atendimento oncológico. A nova ala será interligada com o hospital, onde ficarão os leitos de internação. No atendimento geral serão 38 salas de quimioterapia com banheiro próprio, 17 consultórios, 1 pronto-socorro exclusivamente oncológico e salas de radioterapia. O projeto está pronto e a aprovação da planta foi assinada na quinta-feira por Buzaid. A expectativa é de que o novo espaço entre em funcionamento em até três anos. O investimento na nova ala não foi revelado. Uma das características do novo prédio será a garantia de total privacidade para o paciente em tratamento. Serão criadas salas de atendimento exclusivo, para que a pessoa não precise caminhar pelos corredores do hospital quando precisar receber quimioterapia, por exemplo. "Essa área é destinada para políticos que não querem se expor, médicos ou pacientes que simplesmente querem privacidade. Será um local de privacidade extrema", afirma Buzaid. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110320/not_imp694461,0.php

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