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sábado, 28 de maio de 2011

Imagem "nojenta" no maço de cigarro estimula metade dos fumantes a largar o vício

Cerca de 65% dos fumantes do Reino Unido querem abandonar o hábito

Maços de cigarro ganharam imagens mais fortes no Brasil em 2009

Um estudo feito pelo CCD (Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos) aponta que mais da metade dos fumantes já pensou em largar o fumo por causa dos textos e das imagens de alerta que aparecem nos maços de cigarros.

Esse índice foi registrado em seis dos 14 países em que o estudo foi realizado. Nos sete países restantes, um em cada quatro entrevistados disse que os rótulos de advertência fizeram com que ele pensasse em parar de fumar. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Os pesquisadores analisaram dados coletados entre 2008 e 2010 sobre fumantes de Bangladesh, Brasil, China, Egito, Índia, México, Filipinas, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.

Segundo os cientistas, os alertas mais eficazes são as imagens de gráficos que mostram os efeitos nocivos do tabagismo, possivelmente porque eles são os melhores para evocar uma resposta emocional.

O estudo constatou que o Brasil e a Tailândia têm alguns dos maiores índices de fumantes que pensam em parar por causa das advertências.

O CCD quer fazer outras investigações para tentar descobrir quantos fumantes pensam em desistir por causa dos avisos nos rótulos e para determinar quais outros fatores entram em jogo para que alguém consiga parar de fumar.

O Reino Unido se tornou o primeiro país na Europa a colocar imagens nos maços de cigarros em 2008. Em 2009, todos os avisos em maços no Brasil foram substituídos por imagens mais fortes.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tabaco matará quase seis milhões de pessoas neste ano, entre elas 600 mil não fumantes expostos à fumaça.

Por conta disso, a organização decidiu dedicar o Dia Mundial Sem Tabaco de 2011, celebrado em 31 de maio, ao Convênio Marco para o Controle do Tabaco, que considera como o melhor instrumento para acabar com um hábito que matou 100 milhões de pessoas no século 20 e que pode tirar a vida de um bilhão de indivíduos no século 21, caso a atual tendência seja mantida, ressalta a OMS.

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