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domingo, 9 de dezembro de 2012

Três a quatro xícaras de café por dia reduzem risco de diabetes em 25%

Pesquisa sugere que a cafeína do café estimula o metabolismo e aumenta o gasto de energia.
Pesquisa sugere que a cafeína do café estimula o metabolismo
e aumenta o gasto de energia
Teorias sugerem que o café contém componentes que podem melhorar a sensibilidade à insulina e o equilíbrio da glicose
 
Beber três a quatro xícaras de café por dia pode ajudar a prevenir o diabetes tipo 2, de acordo com pesquisa realizada pelo Institute for Scientific Information on Coffee, organização sem fins lucrativos dedicada ao estudo e divulgação da ciência relacionada com o café e a saúde.
 
A pesquisa sugere que o consumo moderado da bebida está associado com um risco cerca de 25% menor de desenvolver a doença, em comparação com nenhum consumo ou menos de duas xícaras por dia.
 
Embora estes estudos epidemiológicos anteriores sugiram uma associação entre o consumo moderado de café e o risco reduzido de desenvolver diabetes, eles são incapazes de inferir um efeito causal.
 
O relatório observa que a associação entre o consumo de café a um risco reduzido de diabetes tipo 2 vai contra o bom senso, já que beber café é frequentemente associado a hábitos insalubres, como o tabagismo e os baixos níveis de atividade física. Além disso, estudos têm mostrado que o consumo moderado de café não está associado com um risco maior de hipertensão, acidente vascular cerebral ou doença cardíaca coronária.
 
A pesquisa apresenta algumas teorias que sustentam a possível relação entre o consumo de café e o risco reduzido de diabetes. Entre elas, a ' Hipótese do gasto de Energia' , que sugere que a cafeína do café estimula o metabolismo e aumenta o gasto de energia e a ' Hipótese Metabólica do Carboidrato' , que afirma que os componentes do café desempenham um papel-chave ao influenciar o equilíbrio de glicose dentro do corpo.
 
Há também um subconjunto de teorias que sugerem que o café contém componentes que podem melhorar a sensibilidade à insulina através de mecanismos como moduladores das vias inflamatórias, mediando o estresse oxidativo das células e efeitos hormonais ou através da redução das reservas de ferro.
 
"A associação dose-dependente inversa entre o consumo de café e mortalidade total foi demonstrada na população em geral e foi persistente entre os diabéticos. Apesar de mais pesquisas sobre os efeitos do café na saúde ainda serem necessárias, a informação atual sugere que o café não é tão ruim quanto era considerado antes", conclui a pesquisadora Pilar Riobó Serván.
 
Fonte isaude.net

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